Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

terça-feira, 26 de março de 2013

Nas mãos do Poderoso Deus !


Argila nas mãos do Oleiro
Jó disse a Deus, "As tuas mãos me plasmaram ... Lembra-te de que me formaste como em barro" (Jó 10:8,9). O que Jó disse, todos nós podemos dizer. Como criador de nossos corpos (Salmo 139:13-16) e "Pai espiritual" (Hebreus 12:9), ele predestinou aqueles a quem de antemão conheceu "para serem conformes à imagem de seu Filho" (Romanos 8:29). Paulo expressou confiança quanto aos filipenses: "... aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).  
Podemos resistir a Deus
Deus limitou seu próprio poder para cumprir seu propósito em nós, dando-nos livre arbítrio. O salmista disse de Israel: "Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto e na solidão o provocaram! Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel" (Salmo 78:40-41). Por causa da teimosa rebelião dos israelitas, Deus não pôde fazer por eles o que tinha desejado.
Isaías repreendeu Israel: "Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a cousa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe" (Isaías 29:16). É inimaginável que os vasos tivessem tal procedimento para com seu criador. Contudo, os humanos exprimem estas atitudes para com Deus.
Um jornal da cidade onde moro estampou um artigo sobre a autora de um livro recente. Ela aparentemente começou como crente em um Deus verdadeiro, mas como adotou uma filosofia feminista radical ela obviamente decidiu que o Deus verdadeiro que a fez "nada sabe". Evidentemente, ela então chegou a negar que ele a tinha feito, pois seu livro descreve "sua busca para encontrar um deus -- ou deusa -- com o qual ela se sinta à vontade". Em outras palavras, ela acha que Deus é argila que ela pode moldar em qualquer coisa que ela queira que "ele, ou ela" seja. Freqüentemente, as pessoas envolvidas com homossexualismo, casamentos contra as Escrituras e outros pecados, criam seu próprio deus imaginário que tolerará seu estilo de vida escolhido.
Podemos reconhecer Deus
"Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos" (Isaías 64:8). Deus "é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Efésios 3:20). Ele tem a visão mais clara do que deveríamos ser, e a sabedoria e poder para nos formar nessa imagem. Mas temos que permitir que tal poder aja em nós.
O poder de Deus opera através de sua palavra, através da amizade dos santos e através da oração (2 Coríntios 3:18; Hebreus 10:25; 4:16). Para nos beneficiarmos, temos que perseverar "na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (Atos 2:42).
O poder de Deus para nos moldar é também cumprido através da perseguição e da provação. Estas podem vir de Satanás, mas Deus pode usá-las "para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hebreus 12:10). Além do mais, a bela cerâmica tem que ser girada e moldada, marcada e alisada e até queimada no forno a altas temperaturas para torná-la o vaso valioso que assim se torna.

Deus pode refazer-nos
Um dos maiores impedimentos para o cumprimento do propósito de Deus em nossa geração é a cada vez mais universal idéia de que "temos o direito de fazer o que nos agrada, e não é da conta de ninguém". Aquele que tem esta atitude para com as pessoas inevitavelmente terá a mesma para com Deus. De fato, não temos nós tratado Deus deste modo algumas vezes?
Quando eu era jovem, pensei que eu tinha um quadro bem claro do que Deus queria fazer comigo. Agora que sou mais velho, percebo quanto estou longe disso, e é tudo culpa minha. Deus não foi capaz de fazer de mim o que eu poderia ter sido porque resisti ao seu poder e permiti que outras influências me moldassem em algo muito menos útil e valioso. Mas ainda há esperança.
"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jeremias 18:3-6). Deus pode fazer o mesmo conosco, como indivíduos.
Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da palavra de Deus e "dava coices contra o aguilhão," mas quando ele perguntou, trêmulo, "Senhor, o que queres que eu faça?" Deus o transformou num vaso de honra. Não importa quanto possa estar estragada nossa própria vida, ou por quanto tempo tem estado nesta malformação,  se quisermos dizer como o poema de Adelaid Pollard:
Seja do teu próprio modo, SENHOR, seja do teu próprio modo!
Tu és o Oleiro, eu sou a argila.
Molda-me e faze-me conforme a tua vontade,
Enquanto estou esperando, submissa e serena.

­por Sewell Hall
11 Ó SENHOR Deus, eu lembrarei dos teus feitos maravilhosos! Recordarei as maravilhas que fizeste no passado.
12 Pensarei em tudo o que tens feito, meditarei em todos os teus atos poderosos.
13 Ó Deus, tudo o que fazes é santo. Não há deus que seja tão grande como o nosso Deus.
14 Tu és o Deus que faz milagres; tu tens mostrado o teu poder entre as nações.
15 Pela tua força, salvaste o teu povo, os descendentes de Jacó e de José.
16 Ó Deus, quando as águas te viram, ficaram com medo, as águas profundas do mar tremeram.
17 As nuvens derramaram chuva, houve trovoada nas alturas, e os relâmpagos riscaram o céu em todas as direções.
18 O estrondo dos teus trovões se espalhou por toda parte; os relâmpagos iluminaram o mundo inteiro, e a terra foi sacudida e tremeu.
19 Tu andaste pelo meio do mar, abriste caminho no oceano profundo, mas ninguém viu as marcas dos teus pés.
20 Como um pastor, dirigiste o teu povo pelas mãos de Moisés e de Arão.
Salmos 77

segunda-feira, 25 de março de 2013

Água Viva : Erá, É e Há de vir !

Salmos – Capítulo 96

1 Cantem uma nova canção a Deus, o SENHOR. Cantem ao SENHOR, todos os povos da terra!
2 Cantem ao SENHOR e o louvem. Anunciem todos os dias que ele nos salvou.
3 Falem da sua glória às nações; contem a todos os povos as coisas maravilhosas que ele tem feito.
4 O SENHOR Deus é grande e merece todo o nosso louvor; ele deve ser temido mais do que todos os deuses.
5 Pois os deuses das outras nações são somente ídolos, mas o SENHOR fez os céus.
6 Ele está cercado de glória e majestade; poder e beleza enchem o seu Templo.
7 Louvem o SENHOR, todos os povos da terra! Louvem a sua glória e o seu poder.
8 Dêem ao SENHOR a honra que ele merece; tragam uma oferta e entrem nos pátios do seu Templo.
9 Curvem-se diante do Santo Deus quando ele aparecer; trema diante dele toda a terra.
10 Digam em todas as nações: “O SENHOR Deus é Rei! A terra está firme no seu lugar e não pode ser abalada; ele julgará os povos de acordo com o que é direito.”
11 Alegre-se a terra, e fique contente o céu. Ruja o mar e todas as criaturas que nele vivem.
12 Alegrem-se os campos e tudo o que há neles. Então as árvores dos bosques gritarão de alegria diante de Deus, o SENHOR,
13 pois ele vem governar a terra. Com justiça e sem parcialidade, ele governará os povos do mundo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Deus e Senhor: felizes os que confiam em ti!

Salmos – Capítulo 84

1 Como eu amo o teu Templo, ó SENHOR Todo-Poderoso!
2 Como eu gostaria de estar ali! Tenho saudade dos pátios do Templo de Deus, o SENHOR. Com todo o meu ser, canto com alegria ao Deus vivo.
3 Ó SENHOR Todo-Poderoso, meu Rei e meu Deus, perto dos teus altares os pardais constroem o seu ninho, e as andorinhas fazem a sua casa, onde cuidam dos seus filhotes.
4 Felizes são os que moram na tua casa, sempre cantando louvores a ti!
5 Felizes são aqueles que de ti recebem forças e que desejam andar pelas estradas que levam ao monte Sião!
6 Quando eles passam pelo Vale das Lágrimas, ele fica cheio de fontes de água, e as primeiras chuvas o cobrem de bênçãos.
7 Enquanto vão indo, a força deles vai aumentando; eles verão o Deus dos deuses em Sião.
8 Escuta a minha oração, ó SENHOR, Deus Todo-Poderoso! Ouve-me, ó Deus de Jacó!
9 Ó Deus, abençoa o nosso protetor, o rei que tu escolheste!
10 É melhor passar um dia no teu Templo do que mil dias em qualquer outro lugar. Eu gostaria mais de ficar no portão de entrada da casa do meu Deus do que morar nas casas dos maus.
11 O SENHOR Deus é a nossa luz e o nosso escudo. Ele ama e honra os que fazem o que é certo e lhes dá tudo o que é bom.
12 Ó SENHOR Todo-Poderoso, como são felizes aqueles que confiam em ti!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Por Eliseu Antonio Gomes
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Deus é bom. Ele realiza milagres em nossas vidas mesmo sem merecermos. Mediante sua graça nos alcança em momentos difíceis e supre nossas necessidades. É capaz de agir de forma sobrenatural usando as coisas mais simples e insignificantes para manifestar o seu poder e expressar seu cuidado.
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"Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor." - Filipenses 4.5.
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Equidade é a prática de justiça de maneira voluntária, ter disposição para agir com imparcialidade e retidão, repudiar tenazmente as injustiças.
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"Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito." - Salmos 34.18.
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Para o Senhor não há causa impossível. Ele tem compaixão, vê as carências, enxerga a fé obediente, estende o braço divino e aplaca o sofrimento humano de todos aqueles que agem com equidade, isto é, socorre aos que seguem suas orientações (Salmos 40.17; 69.33; Isaías 25.4; Jeremias 20.13).
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Em 2 Reis 4.1-7, encontramos a narrativa do episódio em que Deus usou Eliseu para trazer abundância para uma família pobre. A esposa de um profeta falecido, uma mulher que deve ter dedicado sua vida a Deus ao lado de seu companheiro conjugal, foi consultá-lo para resolver um gravíssimo problema de crise financeira. Ao perder o marido, contraiu a dívida dele. Não sabemos o motivo e nem qual era o tamanho da dívida. O credor batia em sua porta e a constrangia ameaçando levar seus dois filhos para trabalharem como escravos e assim pagarem a dívida do pai. Não bastasse a dor da perda do marido, corria o risco da perda dos filhos.
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Naquela sociedade era comum o credor obrigar o devedor a quitar a dívida com mão de obra servil ou escrava na falta do pagamento, pois a Lei de Moisés permitia fazer isso, colocando um período de seis anos de escravidão (Êxodo 21.1-6; Levítico 25.39-55). Pessoas em pobreza podiam vender-se ou vender os filhos. Os filhos eram considerados bens transferíveis para resgatar dívidas trabalhando como escravos. Nesta situação, Deus ordenou que ricos e credores em geral não se aproveitassem de pessoas durante os tempos de extrema necessidade delas, como era o caso da viúva sem arrimo familiar (Deuteronômio 15.1-18).
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Diante do clamor da mulher desesperada, sensibilizado Eliseu tomou atitude compassiva e perguntou o que ela possuía em casa. "Tua serva não tem nada em casa, senão um botija de azeite" (2 Reis 4.2). Apesar de ser um produto essencial na casa dos israelitas, o azeite possuía baixo valor agregado. A porção que a mulher possuía era minguada, uma botija, mas foi por meio desse líquido que Deus resolveu o extremo problema dela. Eliseu intruiu-a: "Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os seus vizinhos, não poucos, vasos vazios, não poucos. Então, entra, e feche a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio" (2 Reis 4.3-4). Crendo na providência divina, ela o obedeceu, pediu as vasilhas emprestadas, trouxe-as para dentro de seu lar, trancou-se e de portas fechadas ao lado dos dois filhos viu o milagre da multiplicação acontecer, o azeite fluiu enchendo uma quantidade enorme de recipientes. Assim, a viúva vendeu o azeite, pagou a dívida e ainda houve sobra para viver dignamente ao lado de seus filhos.
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O poder de Deus não acaba. A multiplicação só parou quando as vasos acabaram. A limitação foi humana e não de Deus. A provisão divina foi proporcional à fé e à disposição da viúva pobre em pedir receptáculos emprestados.
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O azeite de oliveira era largamente empregado na preparação de alimentos, substituindo a manteiga na cozinha (1 Reis 17. 12-16). Um uso igualmente popular na esfera doméstica era o uso como combustível para as pequenas lâmpadas encontradas com abundância desde o período mais antigo da Palestina.
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Deus não age como o ser humano age. Ele usa aquilo que menos se espera. Com isso percebemos que o pouco com Deus é sempre muito, e que quando existe fé no coração do servo fiel, a escassez pode converter-se em abundância, a dificuldade pode ser superada através da providência divina.
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A narrativa bíblica do milagre da multiplicação de azeite na casa da viúva, por meio do ministério do profeta Eliseu, apresenta a soberania do Senhor para suprir as necessidades de servos fiéis (1 Reis 4.1-7). Com certeza, a fé da viúva e de seus filhos foi fortalecida com a intervenção das mãos do Senhor apresentando o devido provimento.
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Os cristãos não estão isentos de passar adversidades, deve lembrar-se que têm a quem recorrer em todos os momentos, um Deus poderoso capaz de suprir suas necessidades. Períodos de escassez servem para que o coração humano se depare com suas limitações e reconheça sua dependência do Senhor e humilhe-se perante Ele.
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Se estamos em posição financeira de privilégio, somos credores e não a pessoa endividada, a atitude bondosa de Eliseu demonstra que o Senhor deseja que o cristão ultrapasse o simples ato de religiosidade e pratique o amor fraternal (Lucas 6.35).
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Em necessidade e desespero, é na casa de Deus, entre os cristãos que o crente necessitado encontra o socorro adequado.
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O que possuímos pode ser bem pouco, mas é o suficiente para Deus realizar seus propósitos. O Pai Celeste é imutável, ainda está disposto a realizar milagres nos dias de hoje (Êxodo 34.6; 2 Crônicas 30.9; Salmo 116.5). "Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém." - Efésios 3.20-21.
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E.A.G.
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segunda-feira, 11 de março de 2013

coração partido

Salmos – Capítulo 147

  1 Aleluia! É bom cantar louvores ao nosso Deus; é agradável e certo louvá-lo.

2 O SENHOR Deus está construindo de novo Jerusalém; ele está trazendo de volta o seu povo, que foi levado como prisioneiro para outro país.
3 Ele cura os que têm o coração partido e trata dos seus ferimentos.
4 Foi ele quem resolveu quantas estrelas deviam existir e chama cada uma pelo nome.
5 Deus, o Senhor nosso, é grande e poderoso; a sua sabedoria não pode ser medida.
6 O SENHOR Deus levanta os humildes, mas esmaga os maus no chão.
7 Cantem hinos de louvor ao SENHOR; toquem músicas na lira em louvor ao nosso Deus.
8 Ele cobre de nuvens o céu, manda cair chuva na terra e faz crescer grama nas montanhas.
9 Ele dá de comer aos animais e alimenta os filhotes dos corvos quando eles pedem.
10 O que agrada a Deus não são cavalos fortes nem soldados corajosos,
11 mas, sim, as pessoas que o temem e põem a sua esperança no seu amor.
12 Louve o SENHOR, ó Jerusalém! Louve o seu Deus, ó Sião!
13 Pois ele reforça os portões da cidade e abençoa o seu povo que mora ali.
14 Ele conserva a paz nas fronteiras e alimenta o povo com o melhor trigo.
15 O SENHOR dá uma ordem, e ela chega depressa aonde ele quer.
16 Ele faz cair neve tão grossa como lã e espalha a geada como pó.
17 Ele envia chuva de pedra, gelo em pedaços; ninguém suporta o frio que ele manda.
18 Então ele dá uma ordem, e o gelo se derrete; manda o vento soprar, e as águas correm.
19 O SENHOR anuncia a sua mensagem aos descendentes de Jacó e dá as suas ordens e leis ao povo de Israel.
20 Ele não fez assim com nenhuma outra nação; as outras nações não conhecem as suas leis. Aleluia!

domingo, 10 de março de 2013

.. o meu DEUS


Adoração mais que profética no youtube!
 http://www.youtube.com/watch?v=dN1MY5okdd8

Assim como Rute abriu seu coração, proferindo palavras que, certamente, agradaram não apenas a Noemi mas, principalmente, a Deus. Ela disse: "... aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada..." (Rute 1:16-17)
Adoração mais que profética no youtube!
http://www.youtube.com/watch?v=dN1MY5okdd8

Assim como Rute abriu seu coração, proferindo palavras que, certamente, agradaram não apenas a Noemi mas, principalmente, a Deus. Ela disse: "... aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada..." (Rute 1:16-17)

sexta-feira, 8 de março de 2013

Provérbios – Capítulo 10

1 O filho sábio é a alegria do seu pai, mas o filho sem juízo é a tristeza da sua mãe.
2 Aquilo que se consegue com desonestidade não serve de nada, mas a honestidade livra da morte.
3 O SENHOR Deus não deixa que os bons passem fome, mas impede os maus de conseguirem o que tanto querem.
4 O preguiçoso fica pobre, mas quem se esforça no trabalho enriquece.
5 Quem tem juízo colhe no tempo certo, mas quem dorme na época da colheita passa vergonha.
6 Os bons são abençoados. As palavras dos maus escondem a sua violência.
7 Os bons serão lembrados como uma bênção, porém os maus logo serão esquecidos.
8 Quem tem juízo aceita os bons conselhos; quem não tem cuidado com o que diz acaba na desgraça.
9 A pessoa honesta anda em paz e segurança, mas a desonesta será desmascarada.
10 Quem esconde a verdade causa problemas, mas quem critica com franqueza trabalha pela paz.
11 As palavras dos bons são uma fonte de vida, mas as palavras dos maus escondem a sua violência.
12 O ódio provoca brigas, mas o amor perdoa todas as ofensas.
13 A pessoa sábia diz palavras de sabedoria, mas aquela que não tem juízo precisa ser castigada.
14 Os sábios guardam todo o conhecimento que podem, mas o tolo, quando fala, logo traz desgraça.
15 A riqueza protege os ricos, e a pobreza destrói os pobres.
16 O trabalho dos bons produz vida, mas o resultado do pecado é somente mais pecado.
17 Aquele que aceita ser repreendido anda no caminho da vida, mas quem não aceita cai no erro.
18 Com as suas palavras, o mentiroso esconde o seu ódio; quem espalha mexericos não tem juízo.
19 Quanto mais você fala, mais perto está de pecar; se você é sábio, controle a sua língua.
20 As palavras dos bons são como a prata pura; as idéias dos maus não têm valor.
21 As palavras dos bons fazem bem a muita gente, mas a falta de juízo leva à morte.
22 A bênção do SENHOR Deus traz prosperidade, e nenhum esforço pode substituí-la.
23 Para o malvado, fazer o mal é divertimento, mas a pessoa sensata encontra prazer na sabedoria.
24 Quando o mau tem medo de alguma coisa, é isso mesmo o que lhe acontece, mas a pessoa direita consegue o que deseja.
25 Vem a tempestade e acaba com os maus, porém os honestos continuam sempre firmes.
26 Nunca mande um preguiçoso fazer alguma coisa; ele será tão irritante como vinagre nos dentes ou fumaça nos olhos.
27 Quem teme o SENHOR tem vida longa, porém os maus morrem antes do tempo.
28 A esperança dos bons traz alegria, mas os planos dos maus dão em nada.
29 O SENHOR protege os bons, mas causa a desgraça dos que fazem o mal.
30 As pessoas direitas estarão sempre em segurança, porém os maus não terão onde morar.
31 As pessoas honestas dizem coisas sábias; quem diz coisas perversas recebe um terrível castigo.
32 Os homens direitos sabem dizer coisas agradáveis, porém os maus estão sempre ofendendo os outros.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Por Eliseu Antonio Gomes
.Deus é bom. Ele realiza milagres em nossas vidas mesmo sem merecermos. Mediante sua graça nos alcança em momentos difíceis e supre nossas necessidades. É capaz de agir de forma sobrenatural usando as coisas mais simples e insignificantes para manifestar o seu poder e expressar seu cuidado.
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"Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor." - Filipenses 4.5.
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Equidade é a prática de justiça de maneira voluntária, ter disposição para agir com imparcialidade e retidão, repudiar tenazmente as injustiças.
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"Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito." - Salmos 34.18.
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Para o Senhor não há causa impossível. Ele tem compaixão, vê as carências, enxerga a fé obediente, estende o braço divino e aplaca o sofrimento humano de todos aqueles que agem com equidade, isto é, socorre aos que seguem suas orientações (Salmos 40.17; 69.33; Isaías 25.4; Jeremias 20.13).
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Em 2 Reis 4.1-7, encontramos a narrativa do episódio em que Deus usou Eliseu para trazer abundância para uma família pobre. A esposa de um profeta falecido, uma mulher que deve ter dedicado sua vida a Deus ao lado de seu companheiro conjugal, foi consultá-lo para resolver um gravíssimo problema de crise financeira. Ao perder o marido, contraiu a dívida dele. Não sabemos o motivo e nem qual era o tamanho da dívida. O credor batia em sua porta e a constrangia ameaçando levar seus dois filhos para trabalharem como escravos e assim pagarem a dívida do pai. Não bastasse a dor da perda do marido, corria o risco da perda dos filhos.
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Naquela sociedade era comum o credor obrigar o devedor a quitar a dívida com mão de obra servil ou escrava na falta do pagamento, pois a Lei de Moisés permitia fazer isso, colocando um período de seis anos de escravidão (Êxodo 21.1-6; Levítico 25.39-55). Pessoas em pobreza podiam vender-se ou vender os filhos. Os filhos eram considerados bens transferíveis para resgatar dívidas trabalhando como escravos. Nesta situação, Deus ordenou que ricos e credores em geral não se aproveitassem de pessoas durante os tempos de extrema necessidade delas, como era o caso da viúva sem arrimo familiar (Deuteronômio 15.1-18).
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Diante do clamor da mulher desesperada, sensibilizado Eliseu tomou atitude compassiva e perguntou o que ela possuía em casa. "Tua serva não tem nada em casa, senão um botija de azeite" (2 Reis 4.2). Apesar de ser um produto essencial na casa dos israelitas, o azeite possuía baixo valor agregado. A porção que a mulher possuía era minguada, uma botija, mas foi por meio desse líquido que Deus resolveu o extremo problema dela. Eliseu intruiu-a: "Vai, pede para ti vasos emprestados a todos os seus vizinhos, não poucos, vasos vazios, não poucos. Então, entra, e feche a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio" (2 Reis 4.3-4). Crendo na providência divina, ela o obedeceu, pediu as vasilhas emprestadas, trouxe-as para dentro de seu lar, trancou-se e de portas fechadas ao lado dos dois filhos viu o milagre da multiplicação acontecer, o azeite fluiu enchendo uma quantidade enorme de recipientes. Assim, a viúva vendeu o azeite, pagou a dívida e ainda houve sobra para viver dignamente ao lado de seus filhos.
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O poder de Deus não acaba. A multiplicação só parou quando as vasos acabaram. A limitação foi humana e não de Deus. A provisão divina foi proporcional à fé e à disposição da viúva pobre em pedir receptáculos emprestados.
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O azeite de oliveira era largamente empregado na preparação de alimentos, substituindo a manteiga na cozinha (1 Reis 17. 12-16). Um uso igualmente popular na esfera doméstica era o uso como combustível para as pequenas lâmpadas encontradas com abundância desde o período mais antigo da Palestina.
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Deus não age como o ser humano age. Ele usa aquilo que menos se espera. Com isso percebemos que o pouco com Deus é sempre muito, e que quando existe fé no coração do servo fiel, a escassez pode converter-se em abundância, a dificuldade pode ser superada através da providência divina.
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A narrativa bíblica do milagre da multiplicação de azeite na casa da viúva, por meio do ministério do profeta Eliseu, apresenta a soberania do Senhor para suprir as necessidades de servos fiéis (1 Reis 4.1-7). Com certeza, a fé da viúva e de seus filhos foi fortalecida com a intervenção das mãos do Senhor apresentando o devido provimento.
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Os cristãos não estão isentos de passar adversidades, deve lembrar-se que têm a quem recorrer em todos os momentos, um Deus poderoso capaz de suprir suas necessidades. Períodos de escassez servem para que o coração humano se depare com suas limitações e reconheça sua dependência do Senhor e humilhe-se perante Ele.
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Se estamos em posição financeira de privilégio, somos credores e não a pessoa endividada, a atitude bondosa de Eliseu demonstra que o Senhor deseja que o cristão ultrapasse o simples ato de religiosidade e pratique o amor fraternal (Lucas 6.35).
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Em necessidade e desespero, é na casa de Deus, entre os cristãos que o crente necessitado encontra o socorro adequado.
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O que possuímos pode ser bem pouco, mas é o suficiente para Deus realizar seus propósitos. O Pai Celeste é imutável, ainda está disposto a realizar milagres nos dias de hoje (Êxodo 34.6; 2 Crônicas 30.9; Salmo 116.5). "Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém." - Efésios 3.20-21.
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E.A.G.
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terça-feira, 5 de março de 2013

COMO SE TORNAR RICO ?


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Por Eliseu Antonio Gomes

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Todas as pessoas tornam-se abençoadas ao entregarem suas vidas a Cristo. 

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Após se converterem, algumas pessoas recebem bênçãos financeiras pela simples razão de canalizar seus ganhos em coisas úteis e não mais em fúteis. O simples fato de a pessoa deixar os maus hábitos de "baladas", drogas lícitas e ilícitas, o consumo exacerbado de quase tudo que é supérfluo, e passar a focar o uso do dinheiro em objetivos responsáveis, torna-a apta a ser abençoada financeiramente. Haja vista as "baladas" do filho pródigo. 

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Vivemos na esfera temporal, enquanto não tomamos acesso à vida eterna, é preciso agir equilibradamente. É uma lástima saber que existem tantos irmãos pródigos (gastadores!). Pensar e se preparar para o futuro é importante. Ser previdente é um ensino ótimo que encontramos no livro Provérbios de Salomão. Obedecer a Palavra neste sentido produz maiores condições favoráveis de acesso à vida mais digna, possuir melhor moradia, saúde, educação alimentação, lazer, profissionalização, cultura, respeito.  

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Ser assalariado é algo positivo, o trabalho enobrece o caráter. Viver de salário é uma forma de viver justa e honestamente, pagar bens e serviços adquiridos junto à sociedade. Mas, há quem não se sinta bem sendo apenas empregado, quer ser patrão. E não há nada de errado neste desejo. Mas não é possível que alguém fique rico apenas com base em promessas proferidas em microfones de líderes cristãos evangélicos, que prometem o progresso nesta vida passageira como um passe de mágica. Não se enriquece dessa forma. É preciso ir à luta, trabalhar duro. 

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Não sou adepto das doutrinas da Igreja Universal, embora reconheça que eles são bons em ensinamentos sobre a necessidade da preservação do casamento e tenham resultados positivos sobre matrimônio. No campo da prosperidade, a IURD faz reuniões motivacionais; apresenta regras básicas de empreendedorismo, dá lições básicas aos moldes do SEBRAE, e há quem tenha sido empregado descontente que conseguiu se transformar em empregador de sucesso. É óbvio que tal procedimento é uma prestação de serviço social, não é propagação do Evangelho, e em muitos casos atinge-se o objetivo de quem queira progredir financeiramente. 

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Ter poder aquisitivo depende da escolha da profissão. Por exemplo, na região sudeste do Brasil uma pessoa que escolha a carreira de pedagoga, concursada pela Prefeitura ou Estado, jamais enriquecerá às custas do suor de seu trabalho, embora possa conhecer estabilidade financeira. Por outro lado, alguém com tino para o comércio imobiliário, inclusive sem curso superior, com apenas uma venda, tem plenas condições de acumular dinheiro.

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Empregado ou empregador, desejando prosperar ou satisfeito com a condição atual, pobre ou rico, é preciso guardar no coração o Evangelho, receber a Cristo como Senhor e Salvador, praticar diariamente o ensino da mensagem bíblica cristocêntrica, que nos garante a vida eterna com Deus. Pensar só nas coisas dessa vida nos leva ao prejuízo espiritual. De nada adianta acumular patrimônios e ao final não entrar no céu. 
"Se esperamos em Deus só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" - 1 Coríntios 15.19.

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E.A.G.