Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015



Se eu cerrar o céu de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;

e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar. -

Bíblia 2 Crônicas: 7. 13 a 15

domingo, 25 de janeiro de 2015

Deus vivo


"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas" - Atos 17.24-25.

Na introdução do primeiro mandamento Deus se apresenta. O segundo mandamento é muito semelhante ao primeiro, os dois são de categoria espiritual e declaram a existência de um Deus vivo e ativo que deve ser adorado.

Os patriarcas de Gênesis e os isrelitas do deserto conheciam pouco sobre os atributos de Deus, o Criador se relevou aos seres humanos de maneira gradual ao longo dos séculos. Hoje, nós sabemos que Ele é um espírito e um ser invisível (João 4.24; Colossenses 1.15; 1 Timóteo 1.17).


Na época em que Deus escreveu o Decálogo, o Egito era um dos maiores centros de idolatria do mundo. Quando, na condição de escravos, os judeus viveram entre imagens de esculturas e obeliscos por muitos anos. Na região em que os judeus se encontravam após escaparem da escravidão egípcia, as sociedades de então praticavam religiões extremamente pagãs, da modalidade politeísta. Assim sendo havia o risco dos judeus inclinarem-se à idolatria, então Deus mandou a nação israelita não reproduzir nenhuma imagem de escultura em culto, o objetivo da proibição era evitar que eles atribuíssem às falsas divindades a sua poderosa ação de libertação.
"Não te encurvarás a elas e nem a elas servirás" (Êxodo 20.5; Deuteronômio 5.9).

A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da pessoa.

Temos que ter discernimento para não proibir o que a Bíblia não proíbe. O segundo mandamento refere-se a imagens com fíns cúlticos. Deus proíbe a adoração aos ídolos e o culto a qualquer imagem de escultura ou de pintura como o objeto de adoração. O contexto é religioso e remete à proibição de fazer imagens de escultura ou quaisquer figuras e se prostrar diante delas para as adorar. Portanto, desenvolver a arte de escultura para fins meramente culturais, apreciar o talento de artistas em galerias de artes, criar e manter acervos pessoais de fotografias, ou se deixar fotografar e possuir objetos decorativos em casa estão fora deste contexto. Confira: Êxodo 35.30-35.

Sentir a necessidade de outro intermediário, além de Jesus, para chegar-se a Deus é ter coração idólatra.

Deus trouxe as Boas Novas de salvação ao mundo através de Jesus, seu Filho abriu as portas do céu para todos que creem nEle como Salvador e o seguem como Senhor. Esta fé em Cristo não tem espaço para crendices.

A Bíblia apresenta Jesus Cristo como o único intermediário entre Deus e os homens...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Disse Jesus:"Nunca te deixarei, jamais te abandonarei! "
!bom Dia ! ★

sábado, 17 de janeiro de 2015


"O Senhor guardará a sua saída e a sua entrada, desde agora e para sempre" Sl.121.8

"Vim para que tenham vida e vida em abundância" Jesus Cristo Jo.10.10

sábado, 3 de janeiro de 2015

Os DEZ Mandamentos

Por Eliseu Antonio Gomes

Os Dez Mandamentos introduzem o sistema de toda a legislação mosaica, foram escritos em duas tábuas de pedra pelo próprio Deus (Deuteronômio 4.13; 5.22; 10.2-4). Se aplicam primariamente aos hebreus, não a toda a humanidade

Os Dez Mandamentos são uma parte da Lei de Moisés e não a lei em si mesma. A lei foi dada a Israel como um conjunto de normas para o povo antes de conquistar a terra de Canaã. As leis adicionais foram ditadas por Deus e escritas por Moisés (Êxodo 17.14; 24.4; 34.27; Deuteronômio 27.3, 8; 31.9).

Os judeus sofreram 430 anos, aprisionados em regime de escravidão, no Egito, Naquele país, receberam a influência da cultura nativa, da religião e da filosofia de vida. Para romper o aculturamento negativo, a providência divina estabeleceu princípios eternos aos israelitas a fim de que eles aprofundassem o processo de libertação.

O Decálogo, único trecho bíblico escrito pelo dedo de Deus (Êxodo 31.8), é considerado por muitos como uma composição de leis duras, porém, os mandamentos que os judeus receberam tinham o objetivo de garantir a liberdade que eles haviam conquistado. Não era o bastante estar fora da sociedade egípcia, era preciso também que todos os hebreus estivessem livres do "espírito" do Egito.

A revelação da lei encontra-se no Pentateuco, também conhecido como Torah (em hebraico: instrução, ensino, lei), é tratado reunido em cinco livros da Bíblia Sagrada, cuja autoria é de Moisés em quase sua totalidade (Números 12.6-8; Deuteronômio 34.10-12; Lucas 24.44). A obra, cujo autor é um dos mais importante profeta do Antigo Testamento, começa com a narração da origem dos céus e da terra e termina com o registro da morte de Moisés - cujo relato é considerado conteúdo escrito por Josué (Gênesis 1.1 - Deuteronômio 34.7-8).

A revelação da Lei começa no Livro de Êxodo, capítulo 20 e versículo 1. O livro de Números relata as jornadas no deserto; Deuteronômio recapitula a lei e traz ao povo a reflexão sobre os acontecimentos no deserto desde a saída do Egito, exortando o povo israelita à fidelidade a Deus (Deuteronômio 1.3; 4.1).  E termina no Livro Levítico, capítulo 27 e versículo 34.

Moisés encontrou-se com Deus no Monte Sinai e dEle recebeu, solenemente, Os Dez Mandamentos, quando houve nos céus trovões, relampagos, sonido de buzina e  fumegação do monte. As manifestações sobrenaturais causaram medo no povo, fortaleceram a autoridade de Moisés, deixaram de modo claro e indiscutível a autenticidade e autoridade da lei.  (Êxodo 20.18-22; 19.16-19).

Era comum celebrar um concerto com festa (Gênesis 26.28-30).

Três meses depois da saída de Israel do Egito, houve o ritual do concerto e da promulgação da lei, quando aconteceram holocaustos e a leitura do livro da lei numa cerimônia com profundas implicações messiânicas no pé do monte. E naquele lugar os israelitas fizeram voto de fidelidade e obediência à Lei de Deus,  permaneceram ali durante um ano (Êxodo 19.1-3, 8; Números 10.11, 13).

Deus revelou sua Lei aos homens através de Moisés, o seu servo, que cumpriu o papel de legislador de Israel e o papel de mediador entre a vontade de Deus e o povo de Israel. Porém a revelação plena consiste em Cristo, o Filho de Deus, que trouxe para a Humanidade uma nova e suficiente aliança ao se fazer homem. Por este motivo, no conteúdo da Lei, o Senhor constituiu a prática de sacrifícios santos, os holocaustos de animais, derramamento e aspersão de sangue.  Os judeus deviam oferecer sacrifícios com derramamento de sangue, ato simbólico que servia de prenuncio à redenção realizada na cruz. O escritor de Hebreus lembra que o concerto no Sinai foi celebrado com sangue e faz uma analogia com a Nova Aliança, porque o Senhor Jesus a selou com seu próprio sangue (Hebreus 9. 18-22).

A promulgação da Lei é a cerimônia oficial do concerto que Deus fez com a nação israelita, a ratificação do concerto que havia feito com Abraão (Êxodo 34.27; Gênesis 15.18). Sua origem é o próprio Deus, ela é santa, por isso era preciso que os judeus a observassem de todo o coração (Neemias 8.1; Romanos 7.12).

Êxodo 20:
1º . "Não terás outros deuses diante de mim" - versículo 3. Numa época em que a idolatria norteava as nações, o código de leis mosaico apresentou o regime monoteísta, que influencia o mundo inteiro através do cristianismo. O mandamento resguarda a unidade de Deus (versículo 3).
2º. "Não farás para ti imagem de escultura..." - versículos 4-6. Orientação ao povo de que o único Deus não deve ser adorado com uso de representações visuais, a adoração deve ser restringida aos termos imateriais e espirituais. A orientação resguarda a espiritualidade de Deus. Por isso, a adoração cristã genuína repele toda representação visual (Colossenses 3.16).
3º.  "Não tomarás o nome do teu Deus em vão..." - versículo 7. É um tratado daquilo que falamos com respeito a Deus e ao próximo, e de como usamos o nome de Deus. Visa resguardar a divindade do Senhor no relacionamento com e entre os homens.
4º. "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar" - versículo 8-11. Orientação de caráter social e espiritual. Aponta para a necessidade do ser humano trabalhar e descansar. A lei estabeleceu para Israel o sétimo dia da semana como dia de descanso, era o sinal do concerto entre Deus e os hebreus (Êxodo 31.13, 17). Na graça, este dia foi substituído pelo primeiro dia, pois Jesus Cristo ressuscitou no domingo , Jesus e seus apóstolos não incluíram como parte obrigatória da fé cristã, assim sendo deixou de ser mandamento para ser praticado voluntariamente (Atos 20. 7; Romanos 14.2-6; Colossenses 2.16, 17).
5º. "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá" - versículo 12. A observação deste preceito contribui para o bem-estar da sociedade e da igreja. Os pais, além de terem gerado os filhos, são seus provedores aqui na terra, cuidam da alimentação, educação, saúde, roupas. Desonrar e desobedecer aos pais é afrontar a Deus através da ingratidão.
6º. "Não matarás" - versículo 13. A legislação mosaica protege a vida. O assassinato é o pior dos crimes que uma pessoa pode cometer, pois é um golpe contra Deus, pois o próximo é imagem e semelhança do Criador (Gênesis 9.6).
7º. "Não furtarás" - versículo 14. A proteção da propriedade remete à necessidade do indivíduo adulto trabalhar e através do seu suor adquirir bens necessários ou supérfluos.
8º. "Não adulterarás" - versículo 15. Este mandamento é um apelo ao compromisso de fidelidade entre os casais, à pureza sexual e à proteção da estrutura familiar.
9º. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" - versículo 16. O nono mandamento não se restringe ao perjúrio nos tribunais, é uma proteção a honra. Trata-se também da proibição de propagação de boatos falsos e mexericos.
10º. "Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" - versículo 17. O último entre os dez mandamentos é contra o pecado do pensamento, sintetiza com clareza os mandamentos anteriores e esclarece que não se deve nem práticá-lo no campo da imaginação.

A estrutura dos Dez Mandamentos referem-se ao amor a Deus e ao próximo, os quatro primeiros mandamentos dizem respeito ao nosso relacionamento com Deus; do quinto em diante Deus trata do relacionamento do homem com seu próximo, são referências à sociedade e envolvem pensamento, palavras e obras.

A Lei mosaica não possui domínio sobre os cristãos, mas isso não significa que tenha sido anulada. Ela foi cumprida por Cristo, e por isso nós vivemos debaixo da graça (Gálatas 3.23-25). A maior e mais completa lei é a Lei de Cristo, apresentada no Evangelho. Jesus cumpriu toda a Lei de Moisés, de modo que toda moral contida no sistema mosaico foi incorporada e restaurada sob a graça derramada por Ele através do sacrifício no Calvário. O mandamento de Cristo é a lei do amor, o mais importante mandamento (Romanos 13.10).

As  normas apresentadas no Decálogo permanecem ainda hoje na legislação de praticamente todos os países do planeta.

E.A.G.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O Tempo

 (Carlos Drummond de Andrade)
"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um individuo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante tudo vai ser diferente.
Para você, desejo o sonho realizado,
o amor esperado,
a esperança renovada.
Para você, desejo todas as cores desta vida,
todas as alegrias que puder sorrir,
todas as músicas que puder emocionar.
Para você, neste novo ano,
desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
que sua família seja mais unida,
que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas...
Mas nada seria suficiente...
Então desejo apenas que você tenha muitos desejos,
desejos grandes.
E que eles possam mover você a cada minuto
ao rumo da sua felicidade."
 (Carlos Drummond de Andrade)
Que assim seja...!
PAZ !