Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

terça-feira, 22 de julho de 2025

Canto de louvor pela restauração de Israel


¹ Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas.

² Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.

³ Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.

⁴ Direis naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome.

⁵ Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra.

⁶ Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti. 

Isaias  12.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Eclesiastes 1. Segue com estudo ...

 1. Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.

Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.

Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?

Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.

Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.

O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.

Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.

10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.

11 Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.

13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.

14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.

16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.

17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.

18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.


Eclesiastes - estudo

1Eclesiastes 1:12-15Eclesiastes 1:12-15 

O poema anterior (versículos 3-11) é o resultado da busca exaustiva de Salomão pelo uso de sua razão e sua capacidade de exploração, na tentativa de descobrir o significado da vida. Deus criou a humanidade com o anseio de estudar, explorar e compreender – porém, mesmo nossas buscas exaustivas terminarão em futilidade caso confiemos apenas na razão e na experiência.O poema dos versículos 3-11 representa a conclusão: tentar chegar a um significado e propósito pela razão e pela experiência humanas produzem “hebel” (vapor ou vaidade). Salomão, agora, nos apresenta a investigação que o levou a tal conclusão. Ele começa reafirmando sua autoridade como o Pregador (Eclesiastes 1:1Eclesiastes 1:1 commentary). Ele é o “reunidor” - aquele que, como rei sobre Israel, possui muitos recursos e sabedoria para reunir informações e buscar análises, com o propósito de explicar o significado da vida e os trabalhos feitos sob o sol. Essa reiteração serve como transição do poema anterior para a próxima seção e para o capítulo 2.

A frase Por sabedoria adiciona capacidade e autoridade ao texto, lembrando ao leitor quanto ao grande presente da sabedoria dada por Deus a Salomão (2 Crônicas 1:7-122 Crônicas 1:7-12 commentary; 1 Reis 31 Reis 3 commentary). Esta investigação não era baseada em uma curiosidade fútil, mas era a tarefa diligente de um rei sábio. Deus concedeu a Salomão uma sabedoria sobrenatural e, com ela, as grandes riquezas do seu reino. Essas eram as ferramentas à sua disposição na busca da questão do sentido da vida.

Salomão foca sua mente em buscar e explorar. Ele usava sua mente para investigar e entender. Como rei, tinha os recursos à sua disposição para buscar compreender o mundo em que vivia. Sua busca era realizada através de sua experiência; Salomão sai para explorar. Isso não era apenas um exercício mental.

Ele ecoa a conclusão de sua declaração de abertura, afirmando que seu impulso de buscar uma explicação para a vida era algo que afligia a toda a humanidade. Já vimos, logo na introdução, o por quê das aflições, porque é fútil tentarmos explicar o significado da vida pela razão humana. Este é o motivo de Salomão dar o nome a este processo de tarefa dolorosa. 

A exploração de Salomão foi exaustiva. Ele planejava explorar tudo o que já foi feito abaixo do céu. A frase Tudo o que já foi feito é uma tradução da palavra Hebreia “asah”. “Asah” é um verbo que aparece mais de 2.600 vezes no Antigo Testamento e é usado para se referir a ações ou obras no senso mais amplo. Salomão saiu para fazer uma investigação mais abrangente.

Existem duas outras palavras hebraicas para “trabalho” em Eclesiastes. Uma se refere à agonia que temos no trabalho e é normalmente traduzida como fadiga, como vemos em Eclesiastes 1:3Eclesiastes 1:3 commentary. A outra é usada no sentido de emprego ou profissão. Esta é a palavra traduzida como tarefa na frase Tarefa dolorosa. É a tradução de “Inyan”, a terceira palavra usada para “trabalho” em Eclesiastes.

É interessante notar que “Inyan” é encontrada oito vezes em toda a Escritura hebraica, todas elas no livro de Eclesiastes. O “Inyan”, ou ocupação, da humanidade é explorar e entender o mundo ao seu redor. Depois de sua investigação, Salomão descreve esse trabalho doloroso como algo com o qual Deus aflige os seres humanos. É um trabalho que não pode ser concluído apenas através das nossas capacidades humanas.

Novamente, Salomão enfatiza a natureza exaustiva de sua investigação, dizendo: Eu já vi todos os trabalhos que foram feitos sob o sol. Salomão usa a palavra “ma’aseh”, que inclui o sentido de “trabalho” no tocante às ações em seu sentido mais amplo. Em todo o livro de Eclesiastes vemos a busca de Salomão (inyan) por entender as coisas. Salomão, assim como cada um de nós, desejava compreender os porquês da vida. Sua humanidade deu a ele essa compulsão e talvez sua dose extra de sabedoria tenha intensificado tal desejo.

Porém, mesmo assim, ele conclui que isso é uma vaidade (“hebel), uma incerteza quanto à vida humana - não ficamos satisfeitos até entendermos e, mesmo assim, não somos capazes de assimilar uma compreensão completa. É por isso que nosso trabalho (“inyan”) de buscar e entender é doloroso.

Esta é a tarefa dada por Deus aos filhos do homem para serem afligidos. Explorar tudo que acontece sob o sol, mesmo com a ajuda de sabedoria, é um trabalho doloroso e desgastante, um trabalho que provavelmente nunca será propriamente concluído. Deus é a fonte dessa compulsão. Foi Ele quem fez a humanidade com essa compulsão por saber, por entender.

Até este ponto, Salomão reconhece que foi Deus quem colocou tal desejo dentro dos nossos corações; porém, ele busca entender usando suas próprias capacidades. Salomão nos diz de antemão que essa busca será infrutífera.

A palavra traduzida como doloroso - “Ra” - é normalmente traduzida como “mal”. Na verdade, a árvore no jardim que nossos pais deveriam ter evitado é a árvore do bem e do “doloroso” (“Ra”) (Gênesis 2:9Gênesis 2:9 commentary). O mesmo termo é usado aqui em Eclesiastes.

Salomão diz que os trabalhos são todos vaidade e correr atrás do vento. A palavra “hebel” (traduzida como vaidade) significa vapor ou névoa. Correr atrás do vento é uma frase que invoca a ideia de futilidade. Podemos sentir o vento ou observar a névoa, mas não podemos agarrá-los ou segurá-los em nossas mãos. Eles escapam do nosso alcance. O mesmo ocorre com o esforço de compreender filosofias que satisfaçam nossos sentidos.

Salomão combina a palavra Vaidade com Correr atrás do vento para reforçar a afirmação anterior no texto de que Tudo é vaidade (Eclesiastes 1:2Eclesiastes 1:2 commentary). A língua hebraica usa da repetição para dar mais ênfase. Parece um pouco hiperbólico de início em dizer que tudo é “hebel”, mas durante a apresentação do estudo de caso, fica claro que Salomão realmente se refere a tudo. Ele apresenta uma investigação compreensível e agora ele traz uma conclusão compreensível. Sempre que os seres humanos tentam compreender as coisas tendo como base a sua própria capacidade, tudo é vaidade.

Esta seção termina com a frase O que está torto não pode ser endireitado e o que está faltando não pode ser contado. Salomão usa essas duas ilustrações para indicar a futilidade. Quando algo fica torto não mais conseguir endireitar. E não podemos contar com algo que não temos mais. Se alguém pedir: “Por favor, conte as maçãs que não temos na dispensa”, imediatamente concluiremos que a pessoa pode estar louca. Salomão conclui sua investigação compreensiva determinando que buscar o significado da vida pela capacidade humana é como tentar contar quantas maçãs não temos. É algo fútil.

Salomão diz que tal exploração de significado é uma tarefa dolorosa que Deus nos deu. E que é a vaidade é como correr atrás do vento. Salomão explica a tensão aqui. Deus fez as coisas desta forma e nos deu o desejo de saber. Porém, mesmo assim, jamais teremos a capacidade de compreender. Salomão foi o homem mais sábio que já viveu nesta terra e tinha grandes recursos à sua disposição. Mesmo ele não conseguiu descobrir. Deus fez o trabalho como vapor e nos instrui a nos fatigar com ele. Porém, jamais entenderemos isso, pois é algo incompreensível, da mesma forma que não podemos desentortar algo torto.

Se nos perguntarmos por que Salomão se incomodaria em nos dar notícias tão sombrias, é porque antes de planejar qualquer destino, devemos primeiro saber onde estamos. Salomão nos dá uma dose de realidade. Há muito mais nesta história. Existe uma conclusão redentora para o livro. A fé é a resposta para este dilema. No entanto, precisaremos primeiro exaurir a possibilidade de chegarmos a conclusões satisfatórias pela razão e pela experiência.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Só Ele !

 A correção dói. Ela fere o orgulho, confronta o ego e mexe com a nossa vontade. Mas a Palavra de Jeová.  diz: “Melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto. Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.” — Provérbios 27:5-6


Quem te ama de verdade não vai te ver indo pelo caminho errado e ficar em silêncio. Vai te alertar, te chamar de volta, te lembrar dos princípios de Jeová.

O verdadeiro amor é aquele que corrige com firmeza, mas com ternura, com a intenção de salvar, não de ferir.


Pense em Jesus. Ele corrigia os discípulos, não porque os desprezava, mas porque os preparava para algo maior. Ele não aprovava erros, mas sempre oferecia caminho para mudança. Isso é amor verdadeiro.


Reflexão para hoje:

Quem tem andado ao seu lado? São pessoas que te aproximam de Jesus ou que te afastam?

Você tem dado ouvidos à correção, ou tem fugido dela?


Ore pedindo humildade para aceitar a correção e sabedoria para discernir quem realmente te ama.


Satanás usa bajuladores. Gente que diz: “Deus entende”, “todo mundo faz”, “não é tão grave assim”…

Mas Jesus usa pessoas espirituais, que te dizem na cara:

“Você está errado. Volta antes que seja tarde.”


Não se engane. No fim, quem passa pano pro seu erro, não quer tua salvação, quer tua perdição.


Ore ao Senhor hoje:


“Pai, afasta de mim todo falso amigo, todo laço disfarçado. Me cerca de pessoas que me amam o suficiente pra me corrigir. Me dá humildade pra ouvir Tua voz, mesmo quando dói.”


“A repreensão é o caminho da vida.” — Provérbios 6:23

segunda-feira, 7 de julho de 2025

À Palavra

Você Não Precisa Temer

📖 “Aquilo que temo me acontece, e o que receio me sobrevém.”
— Jó 3:25

Esse versículo revela o estado emocional de Jó no auge da sua dor. Ele estava consumido pelo medo, e esse medo ocupava tanto espaço em sua mente e coração que se tornou um tormento. Isso nos mostra uma verdade profunda: o medo, quando nutrido, pode se tornar uma porta aberta para a opressão — não porque somos castigados por sentir medo, mas porque deixamos de confiar plenamente em Deus.

Não significa que todo pensamento de medo se tornará realidade. Mas significa que, quando nos afundamos em medos constantes, alimentando pensamentos negativos e confessando com os lábios tudo o que tememos, abrimos espaço para a ansiedade, o desânimo e até para o inimigo plantar mentiras no coração.

⚠️ O medo paralisa. A fé movimenta.

Por isso, a nossa batalha começa na mente. O que você tem alimentado aí dentro? Quais palavras têm saído da sua boca? O cristão precisa aprender a lidar com o medo não negando sua existência, mas enfrentando-o com a verdade da Palavra:
“Não temerei, porque Deus está comigo.” (Salmos 23:4)

Se o medo tem te paralisado — seja na forma da timidez extrema, da insegurança, da vergonha, ou da sensação de incapacidade — é hora de dizer:
🗣 “Isso não define quem eu sou. Essa não é a identidade que Deus me deu.”

Muitas vezes, aceitamos essas limitações como se fossem parte da nossa personalidade. Mas a verdade é que o medo exagerado, a vergonha sufocante e a timidez que te impede de viver não vêm de Deus. Ele te criou com propósito, com ousadia e com um chamado para avançar.

🛡️ A Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, está repleta de lembretes: “Seja forte e corajoso. Não temas.”
O Senhor quer te ver conquistando territórios, enfrentando gigantes e caminhando em fé. Ele não te chamou para uma vida de medo, mas para uma vida de autoridade.

💥 Enfrente seus medos. Confronte as mentiras. Declare essa verdade:
👉 “Não temerei, porque Deus está comigo!”

📌 Reflexão:
 • Em quais áreas você tem deixado o medo te calar ou te paralisar?
 • Que mentiras você precisa substituir por verdades bíblicas hoje?

Alessandra Ferreira
@amor.a.palavra

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Tempestades da Vida !

 

Quando em meio às tempestades da vida, é natural que o medo tome conta de nós. Enfrentamos incertezas, pressões e desafios que parecem maiores do que podemos suportar. Como os discípulos no mar da Galileia, olhamos para as circunstâncias ao nosso redor e nos desesperamos. O vento é forte, as ondas são altas, e tudo parece fora de controle.


Mas há uma verdade que comumente ignoramos: Jesus está no barco!


Mesmo que as tempestades sejam intensas, a presença de Jesus muda tudo. Sua presença é o que nos sustenta. Não é a ausência de problemas que define a nossa paz, mas a certeza de que Ele está conosco em meio ao caos. Quando pensamos que estamos à beira de um colapso, devemos lembrar que o Senhor dos céus e da Terra está conosco.


Marcos 4:35-41 nos conta o episódio em que Jesus e Seus discípulos atravessavam o mar da Galileia. Uma tempestade ameaçou afundar o barco, e os discípulos, apavorados, acordaram Jesus. Ele então repreendeu o vento e o mar, dizendo: "silêncio! Acalme-se!" (Mc.4:39), e a tempestade cessou.


E nós? Colocamos nossa segurança nas circunstâncias ao nosso redor, ou em Jesus, que está presente, mesmo que a tempestade persista? O verdadeiro teste da fé não é acreditar em Deus quando tudo está bem, mas confiarmos nEle na tempestade.


E mais: por que tememos? Jesus, que acalmou o vento e o mar com uma simples palavra, é o mesmo ontem, hoje e sempre. Se Ele tem poder sobre as forças da natureza, não teria Ele o poder de acalmar o que perturba nossa alma? Ele é capaz de acalmar a tempestade do coração!


Nos momentos de silêncio, quando parece que Ele não está agindo,devemos fortalecer nossa confiança. Sua aparente ausência não é indiferença, mas uma oportunidade de fortalecer a fé. Ele não nos prometeu uma vida sem tempestades, mas garantiu Sua presença em cada uma delas.