Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

domingo, 4 de setembro de 2011

Lamentações e conforto !


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19 Lembra-te da minha aflição e amargura, do absinto e do fel. 
Minha alma ainda os conserva na memória, e se abate dentro de mim. 
21 Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança. 
22 A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; 
23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. 
24 A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. 
25 Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. 
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor. 
27 Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. 
28 Que se assente ele, sozinho, e fique calado, porquanto Deus o pôs sobre ele. 
29 Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança. 
30 Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta. 
31 Pois o Senhor não rejeitará para sempre. 
32 Embora entristeça a alguém, contudo terá compaixão segundo a grandeza da sua misericórdia. 
33 Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens. 
34 Pisar debaixo dos pés a todos os presos da terra, 
35 perverter o direito do homem perante a face do Altíssimo, 
36 subverter o homem no seu pleito, não são do agrado do senhor. 
37 Quem é aquele que manda, e assim acontece, sem que o Senhor o tenha ordenado? 
38 Não sai da boca do Altíssimo tanto o mal como o bem? 
39 Por que se queixaria o homem vivente, o varão por causa do castigo dos seus pecados? 
40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor. 
41 Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus no céu dizendo; 
42 Nós transgredimos, e fomos rebeldes, e não perdoaste,
43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não te apiedaste.
44 Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração. 
45 Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos. 
46 Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.
47 Temor e cova vieram sobre nós, assolação e destruição.
48 Torrentes de águas correm dos meus olhos, por causa da destruição  do meu povo.
49 Os meus olhos derramam lágrimas, e não cessam, sem haver intermissão, 
50 até que o Senhor atente e veja desde o céu. 
51 Os meus olhos me afligem, por causa de todas as filhas da minha cidade. 
52 Como ave me caçaram os que, sem causa, são meus inimigos.
53 Atiraram-me vivo na masmorra, e lançaram pedras sobre mim.
54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado.
55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da masmorra.
56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor. 
57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas. 
58 Pleiteaste, Senhor, a minha causa; remiste a minha vida. 
59 Viste, Senhor, a injustiça que sofri; julga tu a minha causa. 
60 Viste toda a sua vingança, todos os seus desígnios contra mim. 
61 Ouviste as suas afrontas, Senhor, todos os seus desígnios contra mim,
62 os lábios e os pensamentos dos que se levantam contra mim o dia todo.
63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua canção. 
64 Tu lhes darás a recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mãos. 
Lamentações de Jeremias 3.20 a 64

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