"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas" - Atos 17.24-25.
Na introdução do primeiro mandamento Deus se apresenta. O segundo mandamento é muito semelhante ao primeiro, os dois são de categoria espiritual e declaram a existência de um Deus vivo e ativo que deve ser adorado.
Os patriarcas de Gênesis e os isrelitas do deserto conheciam pouco sobre os atributos de Deus, o Criador se relevou aos seres humanos de maneira gradual ao longo dos séculos. Hoje, nós sabemos que Ele é um espírito e um ser invisível (João 4.24; Colossenses 1.15; 1 Timóteo 1.17).
Na época em que Deus escreveu o Decálogo, o Egito era um dos maiores centros de idolatria do mundo. Quando, na condição de escravos, os judeus viveram entre imagens de esculturas e obeliscos por muitos anos. Na região em que os judeus se encontravam após escaparem da escravidão egípcia, as sociedades de então praticavam religiões extremamente pagãs, da modalidade politeísta. Assim sendo havia o risco dos judeus inclinarem-se à idolatria, então Deus mandou a nação israelita não reproduzir nenhuma imagem de escultura em culto, o objetivo da proibição era evitar que eles atribuíssem às falsas divindades a sua poderosa ação de libertação.
"Não te encurvarás a elas e nem a elas servirás" (Êxodo 20.5; Deuteronômio 5.9).
A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da pessoa.
Temos que ter discernimento para não proibir o que a Bíblia não proíbe. O segundo mandamento refere-se a imagens com fíns cúlticos. Deus proíbe a adoração aos ídolos e o culto a qualquer imagem de escultura ou de pintura como o objeto de adoração. O contexto é religioso e remete à proibição de fazer imagens de escultura ou quaisquer figuras e se prostrar diante delas para as adorar. Portanto, desenvolver a arte de escultura para fins meramente culturais, apreciar o talento de artistas em galerias de artes, criar e manter acervos pessoais de fotografias, ou se deixar fotografar e possuir objetos decorativos em casa estão fora deste contexto. Confira: Êxodo 35.30-35.
Sentir a necessidade de outro intermediário, além de Jesus, para chegar-se a Deus é ter coração idólatra.
Deus trouxe as Boas Novas de salvação ao mundo através de Jesus, seu Filho abriu as portas do céu para todos que creem nEle como Salvador e o seguem como Senhor. Esta fé em Cristo não tem espaço para crendices.
A Bíblia apresenta Jesus Cristo como o único intermediário entre Deus e os homens...
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