Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

A língua falada por Jesus

 A língua falada por Jesus Cristo era, muito provavelmente, o aramaico, que era a língua comum na região da Palestina no século I. Embora o hebraico fosse a língua religiosa e utilizada em textos sagrados, o aramaico era a língua falada no dia-a-dia pela maioria da população, incluindo Jesus e seus discípulos. Além disso, o grego, língua franca do Império Romano, também era conhecido e utilizado em algumas situações, como em contatos com autoridades romanas. 

Elaboração:
  • Aramaico:
    O aramaico era uma língua semítica, intimamente relacionada ao hebraico, e era a língua franca no Oriente Médio na época de Jesus. 
  • Hebraico:
    Embora o hebraico fosse a língua dos textos religiosos e da liturgia, não era a língua falada no dia-a-dia pela maioria da população. 
  • Grego:
    O grego era a língua franca do Império Romano e era falado em muitas áreas, incluindo a região da Palestina. 
  • Evidências:
    Existem evidências nos próprios Evangelhos, que citam palavras e frases em aramaico usadas por Jesus, o que reforça a ideia de que ele falava essa língua. 
  • Conclusão:
    Embora Jesus provavelmente conhecesse outras línguas, como o hebraico e o grego, o aramaico era a sua língua materna e a língua que ele usava na maior parte do tempo. 

Temor ao Senhor é o início da Sabedoria

 A correção dói. Ela fere o orgulho, confronta o ego e mexe com a nossa vontade. Mas a Palavra de Jeová.  diz: “Melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto. Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.” — Provérbios 27:5-6


Quem te ama de verdade não vai te ver indo pelo caminho errado e ficar em silêncio. Vai te alertar, te chamar de volta, te lembrar dos princípios de Jeová.

O verdadeiro amor é aquele que corrige com firmeza, mas com ternura, com a intenção de salvar, não de ferir.


Pense em Jesus. Ele corrigia os discípulos, não porque os desprezava, mas porque os preparava para algo maior. Ele não aprovava erros, mas sempre oferecia caminho para mudança. Isso é amor verdadeiro.


Reflexão para hoje:

Quem tem andado ao seu lado? São pessoas que te aproximam de Deus  ou que te afastam?

Você tem dado ouvidos à correção, ou tem fugido dela?


Ore pedindo humildade para aceitar a correção e sabedoria para discernir quem realmente te ama.


Satanás usa bajuladores. Gente que diz: “Deus entende”, “todo mundo faz”, “não é tão grave assim”…

Mas Jesus usa pessoas espirituais, que te dizem na cara:

“Você está errado. Volta antes que seja tarde.”


Não se engane. No fim, quem passa pano pro seu erro, não quer tua salvação, quer tua perdição.


Ore ao Senhor Jesus  hoje:


“Pai, afasta de mim todo falso amigo, todo laço disfarçado. Me cerca de pessoas que me amam o suficiente pra me corrigir. Me dá humildade pra ouvir Tua voz, mesmo quando dói.”


“A repreensão é o caminho da vida.” — Provérbios 6:23

vaidades, nada mais que vaidades

 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.

Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.

Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?

Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.

Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.

O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.

Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.

10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.

11 Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.

13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.

14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.

16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.

17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.

18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.


A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este caso do rei. Filho pródigo!

 Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor

¹ No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este um sonho; o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono.

² Então, o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei quais lhe foram os sonhos; eles vieram e se apresentaram diante do rei.

³ Disse-lhes o rei: Tive um sonho, e para sabê-lo está perturbado o meu espírito.

⁴ Os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.

⁵ Respondeu o rei e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo;

⁶ mas, se me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, prêmios e grandes honras; portanto, declarai-me o sonho e a sua interpretação.

⁷ Responderam segunda vez e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e lhe daremos a interpretação.

⁸ Tornou o rei e disse: Bem percebo que quereis ganhar tempo, porque vedes que o que eu disse está resolvido,

⁹ isto é: se não me fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois combinastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude a situação; portanto, dizei-me o sonho, e saberei que me podeis dar-lhe a interpretação.

¹⁰ Responderam os caldeus na presença do rei e disseram: Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige; pois jamais houve rei, por grande e poderoso que tivesse sido, que exigisse semelhante coisa de algum mago, encantador ou caldeu.

¹¹ A coisa que o rei exige é difícil, e ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens.

¹² Então, o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios da Babilônia.

¹³ Saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.

¹⁴ Então, Daniel falou, avisada e prudentemente, a Arioque, chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia.

¹⁵ E disse a Arioque, encarregado do rei: Por que é tão severo o mandado do rei? Então, Arioque explicou o caso a Daniel.

¹⁶ Foi Daniel ter com o rei e lhe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretação.

¹⁷ Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,

¹⁸ para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.

¹⁹ Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu.

²⁰ Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder;

²¹ é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.

²² Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.  

²³ A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este caso do rei.

²⁴ Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para exterminar os sábios da Babilônia; entrou e lhe disse: Não mates os sábios da Babilônia; introduze-me na presença do rei, e revelarei ao rei a interpretação.

²⁵ Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e lhe disse: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual revelará ao rei a interpretação.

²⁶ Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação?

²⁷ Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei;

²⁸ mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas:

²⁹ Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser.

³⁰ E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente.

³¹ Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.

³² A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze;

³³ as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro.

³⁴ Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.

³⁵ Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra.

³⁶ Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei.

³⁷ Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória;

³⁸ a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro.

³⁹ Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.

⁴⁰ O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará.

⁴¹ Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.

⁴² Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil.

⁴³ Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.

⁴⁴ Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,

⁴⁵ como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação.

⁴⁶ Então, o rei Nabucodonosor se inclinou, e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes.

⁴⁷ Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.

⁴⁸ Então, o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província da Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da Babilônia.

⁴⁹ A pedido de Daniel, constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios da província da Babilônia; Daniel, porém, permaneceu na corte do rei. 


Daniel 2:1-49