Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

domingo, 30 de junho de 2019

O que você está falando?

Quantos desafios teríamos evitado se pensássemos mais antes de falar? (Provérbios 21:23) 

Quantas lutas na família, por exemplo, seriam evitadas se as nossas palavras fossem ditas no tempo certo e da maneira correta? (Provérbios 15:1) 

“Se você não quer se meter em dificuldades, tome cuidado com o que diz.”
‭‭Provérbios‬ ‭21:23‬ ‭

Ferimos quem mais amamos, afastamos aqueles que deveriam estar perto... tudo porque não sabemos falar, tudo porque não sabemos o modo e a hora para isso.

Nós temos um ajudador, O Espírito Santo, Ele quer governar o nosso falar, Ele quer nos ensinar a maneira correta e o tempo oportuno para cada conversa.

Se andarmos perto dEle, se buscarmos por Sua ajuda, seremos sensíveis aos Seus ensinamentos e ouviremos a Sua Doce voz que está sempre pronta a nos instruir.

“Que o Espírito de Deus, que nos deu a vida, controle também a nossa vida!”
‭‭Gálatas‬ ‭5:25‬ ‭

quinta-feira, 20 de junho de 2019


 # Deus

Tudo que colocamos nas mãos de Deus em oração tem solução, tem saída, e tem resposta.



A obra de Deus é completa. Ele não faz nada pela metade, nem deixa nada para depois. O agir dEle é no tempo certo, e a forma como Ele resolve as coisas foge do nosso entendimento. Ele é justo e perfeito no que faz. 

O que eu quero dizer a você é que no controle dEle estão todas as coisas, e por mais demorado ou difícil que seja para você certos sonhos ou certas situações, por mais complicadasque pareçam ser, tudo que colocamos nas maõs dEle em oração tem solução, tem saída, e tem resposta. 

A gente só tem que confiar, e aprender que em tudo há uma lição, e uma oportunidade de crescimento também. Nada é em vão.

Cecilia Sfalsin

segunda-feira, 17 de junho de 2019

A paz do Senhor Jesus Cristo !
Muitas vezes as folhas caem, mas a árvore não morre. Ela suporta firme o inverno na certeza de que a primavera vai voltar trazendo folhas, flores e novos frutos. Por isso, não desanime diante das dificuldades. Deus está presente em cada estação da sua vida. Ainda que tuas folhas caiam, você permanecerá de pé, pois o senhor sustentará tuas raízes.


1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
3 Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)
4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
5 Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.
6 Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.
7 O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)
8 Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra!
9 Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.
10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.
11 O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Salmos 46).

domingo, 9 de junho de 2019

Pregação dos homens:

1. Deus vai te dar vitória
2. Deus vai te exaltar
3.Receba tua vitória
4. Deus vai te restituir 10 vezes mais
5.Deus vai realizar seus sonhos
6. Agora é só vitória
7.Deus tem coisas grandes para você
8. O melhor de Deus está por vir

Pregação de Jesus:

1.Quem perder sua vida, salvá-la-a
2. Não junteis tesouros na terra
3.O meu Reino não é deste mundo
4. Toma sua cruz e siga me
5. Entre pela porta estreita
6. O mundo irá te odiar
7. No mundo tereis aflições
8. Tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Notou a diferença entre o evangelho da salvação e e evangelho dos homens?

Jesus

A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
1 Coríntios 2:4-5

quarta-feira, 29 de maio de 2019


Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.
Efésios 4:32 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Restitui

Salmos – Capítulo 63

1 Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água.
2 Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória.
3 O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão.
4 Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos.
5 A minha alma ficará satisfeita como quando tem rico banquete; com lábios jubilosos a minha boca te louvará.
6 Quando me deito lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite.
7 Porque és a minha ajuda, canto de alegria à sombra das tuas asas.
8 A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém.
9 Aqueles, porém, que querem matar-me serão destruídos; descerão às profundezas da terra.
10 Serão entregues à espada e devorados por chacais.
11 Mas o rei se alegrará em Deus; todos os que juram pelo nome de Deus o louvarão, mas as bocas dos mentirosos serão tapadas.

JESUS: desde o início da criação ele é !!! DEUS DE SALVAÇÃO

1   No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o   Verbo era Deus. 
  
2 Ele estava no princípio com Deus. 
  
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.  
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
   
5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
  
Joa. 1.

versc. 6 Ele transformou o mar em terra seca, e o povo 

atravessou as águas a pé; e ali nos alegramos nele. Sl,66

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Um dia para ser lembrado todos os dias !!!


Libertação !

Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, por três dias até sua ressurreição. Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus, de sua vitória sobre a morte.



A celebração da páscoa vem desde o tempo de Moisés no êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, quando o objetivo era o de comemorar a libertação da escravidão. Hoje o povo cristão celebra a mesma libertação, a libertação do pecado através de Jesus Cristo.



quarta-feira, 17 de abril de 2019

Amanhã pode ser muito tarde !

TEM ALGUÉM QUE QUER ACEITAR JESUS?

Dou-lhe uma, dou-lhe duas e dou-lhe três... É claro que estou exagerando um pouco, pois meu intuito é chamar a sua atenção. Você com certeza já ouviu algum pregador fazer este apelo após a pregação, mas seria esta a maneira correta de anunciar a necessidade que urge de arrependimento e conversão? Peço licença para contar-lhe algo pessoal: trabalhei em farmácia por alguns anos e percebi que os pacientes que se sujeitavam ao tratamento eram aqueles que antes de receberem a receita médica eram devidamente instruídos sobre a doença e seus sintomas, quando vinham à farmácia minha função era apenas orientá-los e nada mais, porque eles já sabiam da necessidade da cura da sua doença. Vejamos agora como eram as pregações neotestamentária : Pregador João Batista "Arrependei-vos pois o Reino dos céus está próximo " MT 3:2. Jesus Cristo "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" MT 4:17. Apóstolo Pedro "... salvem-se desta geração corrompida" Atos 2:40. O apelo não deve ser a 'via de regra' para 'avaliar' conversões, pois somente o homem que reconhece seus pecados pode de fato arrepender-se "a tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação... " II Co 7:10. Pregue arrependimento! By Luiz Brito

Prioridade de Deus

TRÊS OBVIEDADES QUE MUITOS CRISTÃOS IGNORAM:

1. Estudo bíblico: traz o conhecimento necessário para que cresçamos na fé;
2. Oração: aumenta o relacionamento com Deus e  fortalece a nossa fé;
3. Evangelismo: falamos ao mundo o principal assunto que Deus quer que comuniquemos.
By  Eliseu Antônio Gomes

terça-feira, 16 de abril de 2019

Escatologia

O que é escatologia bíblica?

Em Lucas 21.36 está escrito: Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e possais estar em pé na presença do Filho do Homem" (ARA). Este versículo bíblico afirma que devemos vigiar e orar para escapar dos juízos divinos contra o mundo.

Como fazer isso? Estudando escatologia. Ao estudá-la, faça isso em oração e pedindo ao Senhor que ilumine o seu entendimento.

O que escatologia?

A escatologia bíblica utiliza a Ciência da Metodologia Indutiva, para chegar à verdade revelada da Palavra de Deus contida nos escritos originais, em hebraico e grego . Assim, transpõe as barreiras culturais e linguística de mais de dois mil anos. Leva em consideração a linguagem distinta do texto bíblico, pesquisa a cultura diferente que existia na época em que o texto foi escrito. Analisa imagens, símbolos e metáforas, com a finalidade de elucidar quais textos usam mensagens literais e simbólicas.

Escatologia bíblica é a doutrina que lida com as “últimas coisas” relacionadas a Cristo e a Igreja, por meio da soberania de Deus, "segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor" (Efésios 3.11). A palavra tem raiz no idioma grego: “eschatos” (último); “logos” (estudo). Fazendo uso de análise exegética das Escrituras Sagradas, estuda todas as nossas crenças cristãs quanto ao fim dos tempos. A matéria ensina sobre os eventos que estão para começar a acontecer a qualquer instante. Aborda a vinda de Cristo e o que isso acarretará para a humanidade (os salvos, os não salvos e os judeus).

Expressões bíblicas escatológicas: “últimos dias” (Isaías 2.2; Miquéias 4.1); “últimos tempos” (1 Pedro 1.20) e “última hora” (1 João 2.18).

A escatologia faz uso das profecias.

De Gênesis à Apocalipse a Bíblia está cheia de profecias. Quem quiser entender corretamente as profecias da Palavra de Deus, deverá seguir as diretrizes teológicas, que representam parâmetros importantes aos estudiosos das Escrituras Sagradas.

O que é profecia? A palavra grega para profecia é “propheteia”, originárias de duas outras palavras gregas, pró (para frente) e “phemi” (falar). Significa falar a respeito da mente e do conselho de Deus. Por esta definição entendemos que a Escritura em certo sentido é profecia.

Eventos escatológicos

1 Tessalonicenses 4.16-17: O que acontecerá no Arrebatamento da Igreja;
2 Coríntios 5.10: O Tribunal de Cristo;
Daniel 9.25-27: Quanto tempo durará a Grande Tribulação?
Zacarias 14.4: Jesus voltará a Terra outra vez? Sim!
Apocalipse 20.11-15: O que a Bíblia diz sobre o Juízo Final;
2 Pedro 3.13: As revelações bíblicas sobre Novos Céus e Nova Terra.

Escatologia não é futurologia

Existem muitos futurólogos no mundo, mas somente a Bíblia contém a verdade sobre o futuro.  Ela foi divinamente escrita, portanto nenhum leitor pode interpretá-la fazendo especulações ou interpretações e conclusões próprias.

É preciso estudar escatologia com o cuidado de não ir além do que está escrito (1 Coríntios 4.6). Para conhecer o futuro, é preciso buscar na Palavra de Deus o que está revelado.

Conclusão

Deus anuncia em sua Palavra o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam, e declara: “o meu conselho será firme e farei toda a minha vontade” – Isaías 46.9,10.

Os eventos escatológicos sempre ocorrem no sentido de montar o cenário ao esperado momento da Segunda Vinda de Cristo aos desdobramentos que acontecerão após este glorioso episódio da História do ser humano na Terra.

E.A.G.

domingo, 7 de abril de 2019

JESUS Deus Único

POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO?

O LENÇO DOBRADO (João 20:7)

Por que Jesus dobrou o lenço que cobria sua cabeça no sepulcro depois de sua ressurreição?
Poucas pessoas nunca haviam detido a atenção a esse detalhe.
Em João 20:7 - nos diz que o lenço que fora colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado, como os lençóis no túmulo.
A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos dizer que o lenço foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido removida.
Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo... aquele que Jesus tanto amara {João}
e disse-lhe:

- "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver...
O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro.
Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo.
Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto que o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado, e colocado em outro lado.
Isto é importante? Definitivamente sim!
Isto é significante? Certamente que sim!

Para poder entender a significância do
lenço dobrado se faz necessário que entendamos um pouco a respeito da
 tradição Hebraica daquela época.
O lenço dobrado tem que a ver com o "senhor e o servo", e todo menino Judeu conhecia essa tradição.
Quando o servo colocava a mesa de jantar, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu senhor queria. A mesa era colocada perfeitamente, e o servo esperava, fora da visão dele, até que o mesmo terminasse a refeição.
O servo não podia se atrever nunca, a tocar na mesa antes que o seu senhor tivesse terminado a sua refeição.
Diz a tradição que: ao terminar a refeição, o senhor se levantava, limpava os dedos, a boca e sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa.
Naquele tempo o lenço embolado queria dizer:

"Eu terminei."

No entanto, se o senhor se levantasse e deixasse o lenço DOBRADO ao lado do prato, o servo jamais ousaria tocar na mesa porque o lenço dobrado queria dizer:

*"Eu voltarei!"*

Que delicadeza este gesto! Na palavra de Deus, não tem nada sem sentido e significado.

Em breve Jesus voltará! Aleluia! 🙌

Andrea Siqueira

sábado, 6 de abril de 2019

Jesus Deus !

Segundo os Evangelhos, na Jerusalém do século I, Jesus de Nazaré é acusado de blasfêmia por se declarar Filho de Deus. Os líderes judeus o enviam ao procurador romano Pôncio Pilatos, com a recomendação de que fosse executado. Pilatos não vê por que matar um homem que parece inocente. Oferece um criminoso, Barrabás, para ser crucificado em seu lugar, mas não adianta: implacável, o povo pede que soltem o bandido. Pilatos sai de mãos limpas. E Jesus recebe a crucificação.

Confira os detalhes da morte de cruz a partir do ponto de vista médico, reunidos por Truman Davis:

1. É a morte mais dolorosa já inventada, excruciante!;
2. Era restrita inicialmente aos piores criminosos;
3. Jesus foi despojado de suas vestes que foram divididas entre os guardas romanos – Salmos 22:19 – “Repartem entre si as minhas vestes e sobre minha túnica tiram a sorte”;
4. A crucificação deu a Jesus uma morte lenta, extremamente dolorosa, agonizante;
5. Os joelhos foram flexionados a 45 graus e Jesus foi forçado a suportar seu peso com os músculos da coxa, e por não ser uma posição anatômica, em poucos minutos leva a cãibras nos músculos da coxa e panturrilhas;
6. O peso de Jesus estava todo em Seus pés, com os pregos cravados. Assim com o estiramento dos músculos dos membros inferiores, o peso do Seu corpo era transferido para os pulsos, braços e ombros;
7. Em alguns minutos após ser colocado na cruz, Seus ombros foram deslocados e alguns minutos mais tarde, Seus cotovelos e pulsos também se deslocaram;
8. O resultado deste deslocamento dos membros superiores levou a um alongamento de 22,8 cm em Seus braços, como se vê nitidamente no Santo Sudário;
9. Nas profecias há citações em Salmos 22:15 – “Como água sou derramado, deslocam-se todos os meus ossos”;
10. Após o deslocamento dos pulsos, cotovelos e ombros, o peso de Seu corpo sobre os membros superiores levou à tração do músculo peitoral maior em seu tórax.
11. A força da tração causou deslocamento da caixa torácica para cima e para fora. Seu tórax se manteve em posição respiratória de inspiração máxima e para poder respirar, Jesus requeria um esforço supremo de Seu corpo;
12. Para respirar, Jesus tinha que empurrar os pregos nos Seus pés para baixo, para poder levantar seu corpo permitindo que a caixa torácica se movimentasse para dentro e para fora para expirar o ar dos pulmões;
13. Seus pulmões estavam em posição constante de inspiração máxima. A crucificação é uma catástrofe médica;
14. Jesus não podia facilmente se mover em torno dos pregos pois os músculos de suas pernas, dobrados a 45 graus, estavam extremamente fatigados, com cãibras severas e numa posição anatomicamente comprometida;
15. Diferente do que se vê nos filmes sobre a crucificação, Jesus se movimentou inúmeras vezes na cruz, aproximadamente 30 cm, pois fisiologicamente se viu forçado a se mover para baixo e para cima para poder respirar;
16. Este processo de respiração Lhe causou uma dor excruciante e um absoluto temor de asfixia;
17. Na sexta hora da crucificação, Jesus estava cada vez menos capaz de suportar Seu peso e Suas pernas. Suas coxas e os músculos das panturrilhas se tornaram extremamente fatigados. Houve aumento do deslocamento dos pulsos, cotovelos e ombros, com elevação da parede do tórax, tornando Sua respiração mais e mais difícil, tornando-O severamente dispneico;
18. Os movimentos para cima e para baixo na cruz para poder respirar causaram dor intensa nos pulsos, pés, ombros e cotovelos deslocados;
19. Os movimentos se tornaram menos frequentes e Jesus se tornou extremamente exausto, mas o terror iminente da morte por asfixia forçou-O a continuar os esforços para respirar;
20. Os músculos dos membros inferiores evoluíram com cãibras intensas devido ao esforço para levantar as pernas com intuito de elevar Seu corpo e poder assim respirar, no comprometimento anatômico em que Se encontrava;
21. A dor dos nervos medianos dos pulsos, dilacerados, explodiam a cada movimento;
22. Jesus estava coberto de sangue e suor;
23. O sangue foi resultado da flagelação e o suor foi resultado de Seu violento e involuntário esforço para tentar respirar. Além disso, estava completamente nu e o chefe dos judeus, a multidão e os ladrões que estavam ao Seu lado, zombavam, blasfemavam e riam d’Ele, na presença de Sua mãe;
24. Fisiologicamente, o corpo de Jesus estava sendo submetido a inúmeros eventos catastróficos e terminais;
25. Como Jesus não conseguia manter uma ventilação adequada pelos pulmões, Ele entrou num estado de hipoventilação;
26. Seus níveis de oxigênio começaram a cair evoluindo para hipóxia, e devido à restrição dos movimentos respiratórios os índices de dióxido de carbono (CO2) começaram a se elevar levando à Hipercapnia;
27. O aumento dos níveis de CO2 estimularam o coração a bater mais rápido para tentar aumentar a entrada de oxigênio e a remoção do CO2;
28. O centro respiratório no cérebro de Jesus enviou mensagens urgentes aos Seus pulmões, para respirar mais rápido e Jesus começou a se tornar ofegante;
29. Seus reflexos fisiológicos faziam com que ele respirasse de forma profunda e involuntária, movimentando-Se para cima e para baixo na Cruz de forma rápida apesar da dor excruciante. Os movimentos agonizantes começaram em minutos, para delírio da multidão que d’Ele zombava, dos soldados romanos e do Sinédrio;
30. Contudo, devido ao cravamento de Jesus na cruz e o aumento da exaustão, Ele foi incapaz de aumentar a demanda de oxigênio para Seu corpo ávido por ar;
31. Os quadros de hipóxia e hipercapnia levaram o coração a bater cada vez mais rápido evoluindo para taquicardia;
32. Os batimentos cardíacos de Jesus cada vez mais rápidos, atingiram provavelmente 220 batimentos/minuto que é o máximo batimento possível para um ser humano;
33. Jesus não havia bebido nada nas últimas 15 horas, provavelmente desde as 18h da véspera e suportou uma flagelação que quase o levou à morte;
34. Ele sangrou por todo o corpo seguindo-se à flagelação, à coroação de espinhos, aos pregos em seus pulsos e pés e às lacerações que se seguiram ao espancamento e quedas;
35. Jesus já estava muito desidratado e sua pressão sanguínea começou a cair muito;
36. Sua pressão deveria estar provavelmente em 80/50;
37. Ele estava na primeira fase do choque, com hipovolemia, taquicardia, taquipneia e hiperhidrose;
38. Por volta de meio dia o coração de Jesus provavelmente começou a falhar;
39. Os pulmões de Jesus provavelmente começaram a se encher de liquido, causando edema pulmonar;
40. Este fato só serviu para aumentar sua respiração que já estava severamente comprometida;
41. Jesus estava em Insuficiência cardíaca e falência respiratória;
42. Jesus disse, “Tenho sede” porque Seu corpo estava clamando por líquidos;
43. Jesus estava desesperadamente necessitando de infusão venosa de sangue, plasma e líquidos para salvar Sua vida;
44. Jesus não podia respirar corretamente e foi lentamente se sufocando até a morte;
45. Neste momento provavelmente Jesus desenvolveu um hemopericárdio;
46. Plasma e sangue se acumularam no espaço que envolve o coração, chamado pericárdio;
47. Este líquido ao redor do coração causou um tamponamento cardíaco, impedindo também que o coração batesse corretamente;
48. Devido ao aumento da demanda do coração de Jesus e ao avanço do quadro de hemopericárdio, Jesus provavelmente sofreu uma ruptura cardíaca. Seu coração literalmente explodiu, e esta foi provavelmente a causa da morte;
49. Para retardar o processo de morte os soldados colocavam um pequeno assento de madeira na cruz, que permitiria a Jesus o privilégio de suportar Seu peso no sacro;
50. O efeito deste assento é que poderia levar até nove dias para morrer na cruz;
51. Quando os romanos queriam acelerar a morte, eles simplesmente quebravam as pernas da vítima, causando uma sufocação em minutos. Este proceder era chamado de crurifragium;
52. Às três horas da tarde, Jesus disse “Tetelastai”, que significa, “Está consumado”. E neste momento, entregou Seu espírito e morreu;
53. Quando os soldados vieram até Jesus para quebrar Suas pernas, Ele já estava morto. Nenhum osso de Seu corpo foi quebrado, em cumprimento à profecia (Salmos 34,21);
54. Jesus morreu após seis horas de agonia, da mais excruciante e terrível tortura já inventada;
55. Jesus morreu para que pessoas como você e eu pudéssemos ir para o Céu. Tudo isso ele sofreu para que através desse ato de aceitação de julgamento e dor aguda, pudesse ser uma ponte entre o Homem e Deus. É pedir muito reconhecer essa forma de amor pela humanidade?

terça-feira, 5 de março de 2019

Por Héber Negrão mestre em Etnomusicologia - Missão Evangélica aos Índios do Brasil (MEIB), com sede em Belém, PA. / Jovens Missionários

Irmãos Morávios

Em 1722, ele deu abrigo em sua propriedade chamada “Herrnhut” (cabana do senhor) a um grupo de 300 pessoas que estavam sendo perseguidas na Morávia (Áustria e Leste Europeu) por serem adeptas da sã doutrina pregada por John Huss. Esse grupo de imigrantes deu origem aos conhecidos Irmãos Morávios (“Unitas Fratrum”).Talvez o pietista mais conhecido seja o conde Nicolau von Zinzendorf. Quando jovem estudou na Universidade de Halle, onde teve Spener e Francke como professores, sendo profundamente influenciado pelo pietismo. Em uma de suas viagens se deparou com o quadro “Ecce Homo”, onde Cristo era retratado dizendo as seguintes palavras: “Dei minha vida por você; o que você faz por mim?”. Sensibilizado por essa obra de arte, Zinzendorf passou a se dedicar ao trabalho de Cristo.
Cinco anos depois ocorreu um significativo avivamento trazendo grande transformação na vida dos morávios. Eles conduziram uma vigília de oração ininterrupta durante 100 anos e adotaram a simplicidade como modo de vida dando grande assistência aos necessitados de sua sociedade.
No ano de 1731 o conde Zinzendorf teve um encontro com cristãos nativos da Groelândia e da Índia (frutos do trabalho missionário de Halle) e ficou chocado com o apelo deles para que tivessem mais missionários em suas terras. O conde levou este apelo aos morávios que habitavam em Herrnhut e estes abraçaram a causa de maneira empolgante. Começou aí o despertamento da igreja morávia para as missões transculturais.
Missões Morávias
É importante lembrar que até essa época a igreja cristã acreditava que era responsabilidade do Governo alcançar os outros povos com o Evangelho, através das atividades de colonização. Segundo Kenneth Mulholland, “os morávios foram os primeiros cristãos a colocar em prática a ideia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, não apenas de uma sociedade ou de alguns indivíduos.”3
Uma das principais características do movimento missionário moraviano era que eles não eram sustentados pela igreja local. Os próprios missionários se dispunham para o campo, comprometendo-se a utilizar a sua profissão para manterem-se ali. Grande parte dessas profissões envolvia trabalhos manufaturados, o que dava maior flexibilidade para o missionário na administração do seu tempo. Por isso, eles eram orientados por Zinzendorf a não assumirem qualquer função nas fábricas e fazendas do local.
O principal objetivo destes irmãos era levar o Evangelho até os confins da terra, mas não se limitava somente ao anúncio da Palavra; eles estavam comprometidos também com o desenvolvimento econômico e social da sociedade em que trabalhavam. Falando sobre o ministério que os irmãos morávios desenvolveram em Labrador, Ruth Tucker diz que “à medida que sua influência econômica cresceu também aumentou a sua influência espiritual, e uma igreja Morávia florescente surgiu neste país”4. Eles eram leigos que usavam suas profissões não somente para manterem-se no campo missionário, mas também para criar vínculos de amizade com os moradores locais.
Outras características do movimento missionário dos Irmãos Morávios era que eles deveriam iniciar um trabalho missionário entre povos pouco ou não evangelizados. Eles aceitavam a cultura do povo, sem impor seus costumes europeus. Segundo o conde Zinzendorf, o missionário era enviado para evangelizar, não para doutrinar, por isso a mensagem que eles anunciavam era tão somente o amor de Cristo, e deixavam para se aprofundar em outras doutrinas após a conversão da pessoa.

Irmãos Morávios - Vendidos como escravos


domingo, 10 de fevereiro de 2019

Trindade Absoluta

Sempre Disponível

O fato do Espírito Santo habitar dentro de nós prova Seu desejo de sempre estar disponível a nos ajudar quando precisamos Dele. A medida que crescemos espiritualmente, experimentamos tentações, mas Deus tem nos dado o Espírito Santo para nos capacitar a resistir e fazer as escolhas certas ao invés das erradas.

Entretanto, nenhum ser humano é perfeito e cometeremos erros. Mas as misericórdias de Deus estão sempre disponíveis a nós através de Jesus Cristo. Receber esta misericórdia nos fortalece e nos capacita a prosseguir com Deus. Ela também trás paz ao nosso coração, nos liberta e nos ajuda a ouvir de forma clara a voz de Deus.

Sentir-se derrotado e condenado por cada erro que cometemos nos enfraquece. Ao invés de usar nossa energia para nos sentir mal sobre nós mesmos, devemos usá-la para assegurar que nosso coração está sintonizado com a voz de Deus, enquanto Ele nos guia a uma força maior e a um relacionamento mais profundo com Ele próprio. Sua misericórdia e presença estarão sempre disponíveis a nós através do Espírito Santo. Quando você buscar por Deus hoje, te encorajo a receber Seu amor e misericórdia. Seus braços estão abertos e Ele está esperando para passar tempo com você.

A Palavra de Deus para você hoje é: Lembre-se que o Espírito Santo está disponível para você.

Extraído do livro Ouvindo Deus a Cada Manhã de Joyce Meyer. Direitos autorais de Joyce Meyer, 2010. Publicado por FaithWords. Todos os direitos reservados.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Crer em Jesus : solução

"Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma." (Tiago 1:2-4)

Um dos erros que nós cristãos cometemos é que quando as provações vêm, nós oramos para que os nossos problemas acabem. Eu acredito que, em vez disso, nós devemos orar pedindo força e paciência a Deus e que Ele nos torne mais firmes ainda.

Se o inimigo está se levantando com toda força contra você, fazendo de tudo para o deixar triste, angustiado, tentando destruir seus negócios, família ou roubar a sua paz - e você ficar firme e perseverar, o inimigo ficará muito frustrado até ser derrotado, porque você não estará cooperando com ele.

Filipenses 1:28 diz: “Sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus.”

Este versículo nos encoraja a não assustarmos nem ficarmos com medo quando o diabo se levantar contra nós, mas a permanecermos firmes. Quando fazemos isso, não apenas mostramos para o diabo que ele não pode nos derrotar, como também mostramos a Deus que temos fé Nele! Quando colocamos nossa confiança no Senhor e aguardamos Nele com confiança, então o Seu poder vem na hora certa para nos dar a vitória sobre nossas provações!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Milagres Hoje !!!

OS *SADUCEUS DO SÉCULO XXI

Hoje em dia parece que é pecado falar a palavra “milagre“!
Parece que é moda e bacana ser “incrédulo“ mesmo sendo “crente“!
Parece que por existir o falso não podemos ter o verdadeiro, quando na verdade o falso só existe por causa do verdadeiro.
Hoje parece que palavras como “milagre“, “benção“, “poder“, “autoridade“, etc... são de propriedade neopentecostal! NÃO! Elas são palavras bíblicas para ilustrar verdade bíblicas! Não devemos deixar nenhuma seita se apropriar daquilo que é da Igreja! Devemos nos apropriar do que em Cristo é nosso e não do mundo.

*Saduceus não acreditavam em vida depois da morte (Mc. 12:18-27; C. 20:27); em anjos ou espíritos (Atos 23:8) e na Providência Divina. Eram altamente ritualistas e só aceitavam os cultos realizados no Templo, onde acreditavam que Deus estava. Possuíam um papel preponderante no Sinédrio e controlavam as atividades e riquezas do Templo (Atos 4:1; 5:17; 23:6).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

É ARROGÂNCIA MANISFESTAR A CERTEZA DA SALVAÇÃO? A acusação causa perplexidade, porque a Escritura é categórica sobre a condição do cristão praticante da Palavra ser alguém salvo: “Estas coisas escrevi a vocês que creem no nome do Filho de Deus para que saibam que têm a vida eterna” (1 João 5.13).

A condição de salvo adquirida pelo crente é uma verdade objetiva; ela é dada, vem de Deus para quem recebe Jesus como seu único e suficiente Salvador. Não existe arrogância, não há no crente o sentimento de que é um ser humano mais especial que outro ao manifestar a fé no cumprimento da promessa divina. Apesar de manifestar sua convicção de salvo, o crente também é convicto que existe a necessidade sempre presente de solicitar o perdão de Deus, pois não está imune ao pecado, apenas não tem mais prazer de praticá-lo. A certeza da salvação está em Cristo e no seu sangue derramado na cruz, como preço de nossos pecados perdoados.
Belvedere -

sábado, 5 de janeiro de 2019

Evangelho Genuíno ! Não aos shows

Imagine a seguinte cena:  “Um dia de domingo, 17:00 hs, você e sua família resolvem ir a um lugar. Chegando ao destino, observa que muitas pessoas também já estavam lá, e mais pessoas estão chegando. Sons diversos no ar, sons de crianças, risadas, gargalhadas, filhos chamando os seus pais, pais “gritando” com seus filhos para terem cuidado. Há varios aromas no ar. Você encontra vários amigos, batem papo antes de começar o evento pré-anunciado. A maioria já tomou os assentos, pois foi anunciado que o evento irá começar.  As luzes se apagam, estão todos em silêncio e derepente, o fundo musical se inicia e então ouve-se: SENHORAS E SENHORES, RESPEITÁVEL PÚBLICO, O CIRCO VAI COMEÇAR….”
Bom, prefiro não continuar, pois já sabemos o restante: palhaçadas, atrações, shows de música e artes em geral, animais sendo domados, acrobacias e etc.
Mais triste é constatarmos que boa, e não toda, grande parte da igreja evangélica brasileira virou um picadeiro. Shows musicais, exorcismos em rede nacional, dinheiro, prosperidade, bênçãos, milagres, curas. A pregação expositiva, clara e limpida é deixada de lado. Na doutrina bíblica, nem se fala mais.
E se alguém tenta alertar que o circo está pegando fogo, ninguém acredita. Afinal é palhaçada, é brincadeira!! É semelhante a anetoda de um palhaço que ao perceber que o circo estava pegando fogo, correu para a cidade a fim de pedir ajuda, mas esqueceu-se que estava vestido a caráter. Aos berros, gritava: “O CIRCO ESTÁ PEGANDO FOGO, AJUDEM, AJUDEM!”. As pessoas davam risadas, gargalhadas, pois achavam que isto fazia parte do espetáculo do circo que há pouco chegara no munícipio. O desastre foi eminente!
Alguns líderes deixaram de apascentar ovelhas para entreter bodes. E as ovelhas não são alimentadas de forma correta, mas é dado a elas, pão e “circo” – veja só que ironia. E elas, acham que está tudo bem!! Maravilha.
A verdade é que não, não está tudo bem! O mais espantoso é que, em meados dos anos de 1800 já havia este problema na igreja. Abaixo reproduzo o sermão de Charles Haddon Surgeon (1834-1892) conhecido como o “Príncipe dos Pregadores”. Seu sermão entitulado “Apascentando ovelhas ou entretendo bodes” já mostrava o cenário que a Igreja de Cristo estava vivendo – e que continua até hoje. Mas muitos estão como aquela multidão, que, sendo alertada do incêndio, não deu ouvidos.
Sermão Apascentando Ovelhas ou Entretendo Bodes
Por Charles Haddon Spurgeon
Um mal acontece no arraial professo do Senhor, tão flagrante na sua impudência, que até o menos perspicaz dificilmente falharia em notá-lo. Este mal evoluiu numa proporção anormal, mesmo para o erro, no decurso de alguns anos. Ele tem agido como fermento até que a massa toda levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso, quanto insinuar a Igreja que parte da sua missão é prover entretenimento para o povo, visando alcançá-los. De anunciar em alta voz, como fizeram os puritanos, a Igreja, gradualmente, baixou o tom do seu testemunho e também tolerou e desculpou as leviandades da época. Depois, ela as consentiu em suas fronteiras. Agora, ela as adota sob o pretexto de alcançar as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento ao povo, em nenhum lugar das Escrituras, é mencionado como uma função da Igreja. Se fosse obrigação da Igreja, porque Cristo não falaria dele? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Lc.16:15). Isto é suficientemente claro. Assim também seria, se Ele adicionasse “e provejam divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho”. Tais palavras, entretanto, não são encontradas. Nem parecem ocorrer-Lhe.
Em outra passagem encontramos: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres? (Ef.4:11). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia, no que se refere a eles. Os profetas foram perseguidos por agradar as pessoas ou por oporem-se a elas? Em concerto musical não há lista de mártires.”
Em segundo lugar, prover distração está em direto antagonismo ao ensino e vida de Cristo e seus apóstolos. Qual era a posição da Igreja para com o mundo? “Vós sois o sal da terra” (Mt.5:13), não o doce açúcar ! algo que o mundo irá cuspir, não engolir. Curta e pungente foi à expressão: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos? (Mt.8:22). Que seriedade impressionante!
Cristo poderia ter sido mais popular, se tivesse introduzido mais brilho e elementos agradáveis a sua missão, quando as pessoas O deixaram por causa da natureza inquiridora do seu ensino. Porém, eu não O escuto dizer: “Corre atrás deste povo Pedro, e diga-lhes que teremos um estilo diferente de culto amanhã; algo curto e atrativo, com uma pregação bem pequena. Teremos uma noite agradável para eles. Diga-lhes que, por certo, gostarão. Seja rápido, Pedro, nós devemos alcançá-los de qualquer jeito!”.
Jesus compadeceu-se dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca pretendeu entretê-los. Em vão as epístolas serão examinadas com o objetivo de achar nelas qualquer traço do evangelho do deleite. A mensagem que elas contêm é: “Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!? Eles tinham enorme confiança no evangelho e não empregavam outra arma.
Depois que Pedro e João foram presos por pregar o evangelho, a Igreja reuniu-se em oração, mas não oraram: “Senhor, permite-nos que pelo sábio e judicioso uso da recreação inocente, possamos mostrar a este povo quão felizes nós somos”. Dispersados pela perseguição, eles iam por todo mundo pregando o evangelho. Eles “viraram o mundo de cabeça para baixo”. Esta é a única diferença! Senhor, limpe a tua Igreja de toda futilidade e entulho que o diabo impôs sobre ela e traze-a de volta aos métodos apostólicos.
Por fim, a missão do entretenimento falha em realizar o objetivo a que se propõe. Ela produz destruição entre os jovens convertidos. Permitam que os negligentes e zombadores, que agradecem a Deus porque a Igreja os recebeu no meio do caminho, falem e testifiquem! Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o bêbado para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de promover entretenimento não produz convertidos verdadeiros.
O que os pastores precisam hoje, é crer no conhecimento aliado a espiritualidade sincera; um jorrando do outro, como fruto da raiz. Necessitam de doutrina bíblica, de tal forma entendida e experimentada, que ponham os homens em chamas.
Paz a todos,
Anderson Alcides.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Estudo sobre estudo : Apocalipse - Estilo e Adoração.com

O livro do Apocalipse é o último livro da Bíblia. Ele é considerado por muitos cristãos como o livro bíblico mais difícil de interpretar. De fato um estudo do livro do Apocalipse revela que seu autor usa uma linguagem predominantemente simbólica. Por isso algumas pessoas dizem descobrir códigos e enigmas dentro do livro.
Mas ao contrário do que muita gente pensa, há muito mais no livro do Apocalipse do que apenas um tipo de manual sobre o futuro. Além disso, o próprio título do livro já diz muito sobre seu principal objetivo. A palavra “Apocalipse” vem do grego Apokalypsise significa “revelação” ou “desvelamento”. Portanto, o objetivo do livro do Apocalipse é revelar ao invés de esconder. Quando ao uso de elementos simbólicos em sua narrativa, o mesmo também acontece com outros livros livros bíblicos, como Ezequiel, Daniel e Zacarias.

O autor do livro do Apocalipse

No capítulo 1 o autor do livro do Apocalipse se identifica como João. Desde o século II d.C., acredita-se que esse João se trata do apóstolo João. É verdade que existe uma critica sobre essa afirmação. Alguns estudiosos defendem a ideia de que o apóstolo João e o autor do livro do Apocalipse são pessoas diferentes.
O primeiro a levantar essa possibilidade foi Dionísio no século III d.C. Ele sugeriu isto após comparar o estilo literário do livro do Apocalipse com o Evangelho de João. Apesar dessa crítica, a opinião mais aceita, e também mais provável, é que realmente tenha sido o próprio apóstolo João quem escreveu o livro do Apocalipse.

A data do livro do Apocalipse

Existe uma discussão sobre a data em que o livro do Apocalipse foi escrito. Alguns estudiosos entendem que Apocalipse foi escrito antes de 70 d.C., entre 54 e 68 d.C., durante o governo do imperador romano Nero Cesar. Geralmente são os preteristas que adotam uma data anterior a 70 d.C., pois atribuem boa parte do livro a destruição de Jerusalém.
Outros estudiosos defendem que o livro do Apocalipse foi escrito após 70 d.C., entre 81 e 96 d.C., durante o governo de Domiciano. Esta última sugestão é a mais aceita, e provavelmente o livro do Apocalipse foi escrito na década de 90 d.C. Independentemente da data, a verdade é que o livro do Apocalipse foi escrito em um período muito difícil para os cristãos.

O contexto histórico do livro do Apocalipse

Embora a maioria das pessoas abra o livro do Apocalipse querendo enxergar apenas acontecimentos futuros, o contexto histórico do livro é muitíssimo importante para compreendê-lo com coerência e sensatez. Aplicar uma interpretação estritamente futurista ao livro do Apocalipse é cometer um erro básico de hermenêutica e desconsiderar a própria história do cristianismo.
O livro do Apocalipse foi escrito por João que registrou as visões que teve enquanto prisioneiro na Ilha de Patmos. Os destinatários primários do livro do Apocalipse foram as sete igrejas da Ásia Menor, atual região ocidental da Turquia. A sete igrejas eram: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia.
Naquela época havia muita perseguição sobre os cristãos. Na própria carta à igreja de Esmirna, no capítulo 2, é alertado que ainda mais perseguições haveriam de acontecer. Além disso, falsos mestres estavam ensinando heresias que minavam o entendimento de alguns e se alastravam entre crentes do primeiro século. Uma das principais heresias dessa época foi o Gnosticismo.
De modo geral, esses falsos ensinos tentavam aproximar o paganismo e o cristianismo. Combinado a tudo isto, ainda existia a perseguição física e moral por parte do Império Romano. Após a queda de Jerusalém, foi imposto o culto ao imperador. Com isso os oficiais romanos tentavam forçar todos os habitantes do império a adorar o próprio governante romano. Por isso muitos cristãos foram martirizados nesse período.
Foi em meio a esse cenário que Cristo deu a João uma série de revelações importantes para os cristãos de todas as épocas. Em Apocalipse 1:19 fica claro que a mensagem do livro do Apocalipse abrange não apenas os acontecimentos do primeiro século, mas também aqueles que ainda iriam ocorrer.
Basicamente a mensagem do livro do Apocalipse diz respeito a como Cristo está ciente das condições que os cristãos enfrentam nesse mundo. Então ele exorta os crentes a continuarem firmes, resistindo a todas as tentações e dificuldades, pois a vitória já foi garantida pelo próprio Jesus. Por isso, em breve Satanás será derrotado definitivamente e a Igreja reinará eternamente com Deus.
Dessa forma o conteúdo do livro do Apocalipse não ficou restrito apenas àquelas sete igrejas. Ele mostra o reinado de Deus sobre toda a História, culminando em um final triunfante em Cristo. Sem dúvida o livro do Apocalipse aborda o passado, presente e futuro.

Diferentes interpretações sobre o livro do Apocalipse

Basicamente existem quatro estilos de interpretação do livro do Apocalipse que são adotados pelos cristãos. São eles:
  • Preterista: diz que praticamente tudo o que está no livro do Apocalipse já se cumpriu. Isso teria acontecido principalmente na destruição de Jerusalém e na queda do Império Romano.
  • Historicista: diz que as revelações do livro do Apocalipse vão se cumprindo no decorrer da história da igreja até a segunda vinda de Cristo.
  • Idealista: diz que as revelações do livro do Apocalipse não descrevem eventos específicos, mas princípios espirituais que se aplicam a toda história da igreja.
  • Futurista: diz que praticamente tudo o que foi dito no Apocalipse ainda será cumprindo em um período final que antecede a volta de Cristo. Saiba mais sobre os métodos de interpretação do Apocalipse.
De acordo com as características e propósitos do livro do Apocalipse, a maneira mais coerente de interpretar o livro do Apocalipse é através de uma combinação dos quatro estilos de interpretação acima. Sob essa perspectiva, é correto dizer que muitas passagens do livro do Apocalipse possuem três aplicações; elas tratam de eventos específicos do século I, de acontecimentos que se deram ao longo da história da igreja e também fazem referência ao período de crise final que antecederá a segunda vinda de Cristo.

Posições a cerca do milênio no livro do Apocalipse

Outro ponto que é alvo de muita discussão no livro do Apocalipse é o reinado de Cristo durante mil anos conforme citado no capítulo 20. Sobre esse período, existem basicamente três interpretações:
  • Pré-Milenistas: defendem que esse período ocorrerá após a segunda vinda de Cristo. Quem pensa assim diz que Jesus reinará literalmente sobre a terra durante mil anos. Outros acreditam que os mil anos se referem simplesmente a um longo período de tempo. Dentro desse grupo há os pré-milenistas históricos e os pré-milenistas dispensacionalistas.
  • Pós-Milenistas: acreditam que o milênio se refere a um período final da História da Igreja na terra. Nesse período haverá paz e prosperidade sem igual. A maioria das pessoas será convertida através de uma evangelização global.
  • Amilenistas: entendem que o milênio é um reinado espiritual que ocorre com a Igreja na terra pregando o Evangelho e com os santos que já partiram e que reinam com Cristo no céu. Para os amilenistas esse período foi iniciado na primeira vinda de Cristo, onde Satanás teve seu poder limitado através da vitória de Cristo na crucificação e ressurreição. A maioria dos amilenistas também defende um período final de grande tribulação sobre a terra. Esse período acontecerá antes da segunda vinda de Cristo. Saiba mais sobre as diferentes correntes escatológicas.
É importante dizer que nenhuma das opiniões acima nega a volta de Cristo. Elas apenas discordam entre si da ordem cronológica dos eventos futuros. Seja como for, o importante é que todos concordam com três verdades principais: Cristo voltará; os ímpios serão julgados e condenados eternamente junto com Satanás e seus anjos; o povo de Deus viverá eternamente com Ele.

Diferentes leituras de Apocalipse:

Existem basicamente duas formas de leitura e organização do livro do Apocalipse. São elas: Leitura Progressiva e Leitura Recapitulativa (também conhecida como Paralelismo Progressivo).
A Leitura Progressiva (ou Sucessiva) organiza o conteúdo do livro do Apocalipse como eventos sucessivos e cronológicos. Já a Leitura Recapitulativa divide o conteúdo do livro do Apocalipse em seções que recapitulam os mesmos eventos. Isso significa que a mesma história é contada várias vezes. Mas em cada vez que a história é repetida, novos elementos e detalhes são adicionados de modo a intensificar a narrativa. Saiba mais sobre as leituras de recapitulação e sucessão.
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Esboço do livro do Apocalipse

O esboço do livro do Apocalipse pode sofrer diversas modificações dependendo do tipo de leitura adotado para organizar seu conteúdo. Mas abaixo deixamos uma sugestão de um esboço bastante simples e objetivo do livro de Apocalipse.
  1. Capítulos 1 a 3 – Prólogo e as cartas as sete igrejas: Cristo no meio dos sete castiçais.
  2. Capítulos 4 a 7 – Os sete selos: o início da série de visões celestiais.
  3. Capítulos 8 a 11 – As sete trombetas.
  4. Capítulos 12 a 14 – O nascimento de Cristo e o Dragão perseguidor: A mulher e o dragão.
  5. Capítulos 15 a 16 – As sete taças.
  6. Capítulos 17 a 19 – A queda da Babilônia e a punição sobre as Bestas.
  7. Capítulos 20 a 22 – O reino dos santos e o juízo final: inclui as exortações finais e o encerramento do livro.
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