Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CONDICIONAIS IMPORTANTES


“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro” (Colossenses 1.21-23).

    Antes de nos convertermos ao Evangelho, todos nós – a despeito da nossa origem – éramos estranhos às alianças que Deus havia feito com o povo hebreu e inimigos no entendimento pelas nossas obras más. Contudo, a mensagem da salvação nos alcançou, e a graça divina veio sobre nós para nos reconciliar com o Senhor. Agora, a nossa posição é de concidadãos dos Céus e membros do Corpo de Cristo (Efésios 2.19).
    De fato, as Escrituras declaram que fomos reconciliados e já não somos adversários, mas amigos do Senhor (João 15.15). Pertencemos ao Seu povo, e não há nada que nos possa separar do amor divino. Em Cristo, fomos feitos novas criaturas (2 Coríntios 5.17). Então, mesmo se, depois da conversão, tivermos caído no erro, não seremos lançados fora, desde que confessemos os pecados e, logicamente, abandonemos tais práticas, para a que nossa comunhão com o Pai seja totalmente restaurada.  
    Fomos reconciliados não por um decreto, mas pela morte do Filho de Deus, e, agora, fazemos parte do Seu corpo; por isso, é impossível nos separarmos do Senhor. Somos dEle e, para sempre, estaremos com Ele, completamente livres de toda ação do inimigo. Sendo assim, não há a menor hipótese de sermos condenados de novo, a menos que ofendamos o Espírito do Senhor e, conscientemente, saiamos da graça divina.
    O Altíssimo quer que nos apresentemos perante Ele como pessoas santas, irrepreensíveis e inculpáveis (Efésios 1.4). Ora, fomos santificados no sangue de Jesus e na Palavra de Deus. Portanto, somos santos, o que significa que não temos mais a semente do mal em nós; irrepreensíveis, pois não há em nós mais nada que nos leve a sermos advertidos, uma vez que a nossa conta foi paga completamente, e inculpáveis, porque não há mais nada que “suje a nossa ficha” nem manche o nosso testemunho.
    Na passagem bíblica estudada, notamos que há três condicionais para que todas essas virtudes tornem-se uma realidade em nossa vida: (1) devemos permanecer fundados na Rocha, para que não sejamos abalamos, mesmo que o inferno traga seu vento, faça cair a chuva e dê com ímpeto contra nossa vida (cf. Lucas 6.48,49); (2) precisamos estar firmes na fé em Jesus, e (3) não podemos mover-nos – afastar-nos – da esperança da Mensagem que temos ouvido.
    Com a Nova Aliança, o Evangelho foi destinado a toda a humanidade, e quem é salvo é feito ministro dela. Portanto, segure firme a esperança daquilo que você sente que poderá ser ou ter quando ouve a Boa-Nova, pois, assim, obterá o favor divino.

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