Deus na Pessoa do Espírito Santo: Palavra que vivifica ! Salmos 119.49

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

JESUS NAO NOS CONDENA

 
"E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" (João 8.11).






O adultério é um dos piores pecados que alguém pode praticar; afinal, nele, estão incluídos outros erros: cobiça, mentira e, havendo concepção, o nascimento de um filho gerado fora do matrimônio. Mesmo assim, muitas pessoas são afetadas pelo adultério, que destrói casamentos, leva famílias ao desespero e marca profundamente a vida de quem o pratica. Como se não bastasse, esse ato insano conduzirá seus autores ao lago que arde com fogo e enxofre (Apocalipse 21.8).


Infelizmente, o adultério tem-se tornado uma tragédia, uma praga em nossos dias. No entanto, ainda assim, o cinema, a televisão e outras mídias têm levado milhares de pessoas a não verem nada demais nessa prática maligna. Como resultado, muitos se deixam levar por essa mentira asquerosa do inimigo, envolvendo-se nela.


Fica, então, a seguinte pergunta acerca daquela mulher adúltera: por que apenas ela deveria ser apedrejada? Ora, o texto de Levítico 20.10 afirma que ambos teriam de ser mortos, mas, já naquele tempo, as pessoas achavam que a culpa teria de recair apenas sobre a figura feminina. Contudo não cabe a nós julgarmos o que deve ou não ser feito; precisamos tão somente cumprir a Palavra de Deus!


Por ter sido levada à presença de Jesus, aquela mulher podia ser condenada, mas Cristo veio para salvar os que se haviam perdido (1 Timóteo 1.15). O veredicto do Mestre fez com que todos saíssem da presença dEle, pois todos tinham pecado. Então, Jesus perguntou à mulher onde estavam os acusadores dela, e, como todos também eram transgressores, não houve um sequer capaz de atirar a primeira pedra nela.


Essa passagem nos ensina que devemos de ter compaixão daquele que caiu em iniquidade. Afinal, quem já não esteve a ponto de cometer o mesmo pecado – ou outro pior? Na própria igreja de Corinto, havia muitas pessoas convertidas ao Evangelho que haviam abandonado práticas como o adultério e a homossexualidade (1 Coríntios 6.11).


Apesar de nem todos terem cometido pecado tão torpes quanto o adultério, a verdade é que não há um só de nós que não tenha transgredido. Mas a boa notícia é que a graça divina deseja alcançar cada um que ainda se encontra nessa situação. Todos precisam da ajuda do Senhor para se livrarem da perdição que veio sobre a humanidade com a queda de Adão, e, para isso, o remédio já foi providenciado. Então, não há razão para ninguém ficar preso ao diabo. Jesus disse à mulher que nem Ele, o Único que jamais pecara, iria condená-la. Logo, ela estava livre!


Que declaração maravilhosa: Nem eu também te condeno. No entanto, um dia, Jesus não poderá mais falar isso, pois deixará de ser o Salvador para ser o Juiz dos vivos e dos mortos (Atos 10.42). Enquanto o mundo existir, Ele continua como o nosso Advogado, mas, tendo passado o tempo do arrependimento, julgará o homem pelo que este fez com a Verdade. Então, o pecado de cada um o achará e o denunciará.


Vai-te e não peques mais foi a ordem do Mestre para aquela mulher. Essa ordenança é extensiva a todo aquele que não deseja perder-se eternamente. Meu irmão, o pecado não compensa, pois ele nos afasta de Deus e nos faz servos de Satanás. Portanto, enquanto ainda há tempo, fuja dele!

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